Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel (Jack Scanlon), um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca eletrificada. Bruno passa a visitá-lo frequentemente, surgindo entre eles uma amizade.
O menino do pijama listrado - John Boyne
Pra quem ainda não leu um breve resumo.
Bruno é um menino de nove anos que mora em Berlim com a família e sabe muito pouco da vida além do que acontece fora de sua casa e escola. O que ele descobre logo no ínicio do livro é que ele e a família terão que se mudar de Berlim, por conta do emprego do pai e ordens de seu chefe. Contextualizando, estamos na década de 40, em plena segunda guerra mundial o pai de Bruno é um militar alemão que responde diretamente a Hitler e a família muda para a casa vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. Com o passar do tempo Bruno vai se adaptando a nova situação descobrindo mais sobre a família, sobre a Alemanha e sobre os vizinhos que moram do outro lado da cerca e só vestem a mesmo traje. E é por acaso que em uma exploração das redondezas, Bruno faz amizade com um menino do outro lado da cerca que sempre veste um curioso pijama listrado. E essa amizade mudará a vida de ambos.
Confesso que agora ao terminar o livro ainda estou meio confuso. Apesar de ser uma história inusitada, o Holocausto visto pelos olhos de uma criança, falta muito mais visão do Holoucausto em si. A história basicamente é focada em Bruno e nas relações familiares. Alguns personagens são muito mal construídos em determinados momentos chegamos a esquecer que eles existem. Tudo gira em torno de Bruno suas insatisfações e indagações a respeito do destino de sua família e os mistérios que cercam os vizinhos do outro lado da cerca.
O grande erro de Boyne está em assoprar demais a ferida e não mostrar mais a crueldade e realidade do campo de concentração. E nos momentos em que são mostrados o efeito é minimizado pela inocência de Bruno que sempre tenta arranjar alguma explicação plausível para as cenas de abuso dos soldados.
Faltou ainda um maior detalhismo histórico, pois temos apenas alguns fatos aleatórios jogados ao leitor, mas repito, culpa da ignorância ou inocência de Bruno. Mesmo assim vale a pena ler o livro, Boyne tem alguns bons momentos, os quais não citarei aqui para não estragar as surpresas e muito menos o final da história. O ponto alto é justamente a amizade entre Bruno e Shmuel e o nó na garganta que nos dá a cada página lida.
Bruno é um menino de nove anos que mora em Berlim com a família e sabe muito pouco da vida além do que acontece fora de sua casa e escola. O que ele descobre logo no ínicio do livro é que ele e a família terão que se mudar de Berlim, por conta do emprego do pai e ordens de seu chefe. Contextualizando, estamos na década de 40, em plena segunda guerra mundial o pai de Bruno é um militar alemão que responde diretamente a Hitler e a família muda para a casa vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. Com o passar do tempo Bruno vai se adaptando a nova situação descobrindo mais sobre a família, sobre a Alemanha e sobre os vizinhos que moram do outro lado da cerca e só vestem a mesmo traje. E é por acaso que em uma exploração das redondezas, Bruno faz amizade com um menino do outro lado da cerca que sempre veste um curioso pijama listrado. E essa amizade mudará a vida de ambos.
Confesso que agora ao terminar o livro ainda estou meio confuso. Apesar de ser uma história inusitada, o Holocausto visto pelos olhos de uma criança, falta muito mais visão do Holoucausto em si. A história basicamente é focada em Bruno e nas relações familiares. Alguns personagens são muito mal construídos em determinados momentos chegamos a esquecer que eles existem. Tudo gira em torno de Bruno suas insatisfações e indagações a respeito do destino de sua família e os mistérios que cercam os vizinhos do outro lado da cerca.
O grande erro de Boyne está em assoprar demais a ferida e não mostrar mais a crueldade e realidade do campo de concentração. E nos momentos em que são mostrados o efeito é minimizado pela inocência de Bruno que sempre tenta arranjar alguma explicação plausível para as cenas de abuso dos soldados.
Faltou ainda um maior detalhismo histórico, pois temos apenas alguns fatos aleatórios jogados ao leitor, mas repito, culpa da ignorância ou inocência de Bruno. Mesmo assim vale a pena ler o livro, Boyne tem alguns bons momentos, os quais não citarei aqui para não estragar as surpresas e muito menos o final da história. O ponto alto é justamente a amizade entre Bruno e Shmuel e o nó na garganta que nos dá a cada página lida.
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