VOCÊ SABIA ?
VOCÊ SABIA ?
PRIMEIRA REFERÊNCIA A UMA ESTAÇÃO DE RÁDIO NO BRASIL
O primeiro transmissor de ondas de rádio no Brasil que se tem notícia, foi instalado no ano de 1913 por Paul Forman Godley, um dos fundadores da ADAMS-MORGAN / PARAGON, na região Amazônica, a pedido do governo brasileiro.
Ao retornar para a américa, ele conheceu Edwin Howard Armstrong numa reunião do Clube de Rádio da América em 1914, e se admirou ao saber que Armstrong conseguia escutar essas estações brasileiras com regularidade.
O segredo, claro, era o circuito regenerativo. Armstrong não havia conseguido fazer funcionar o circuito regenerativo nas ondas curtas, onde os radio-amadores operavam, e alem do mais, ele tinha maiores interesses na area comercial do rádio.
Após uma série de testes, Godley ajustou os circuitos de grade e placa de seu rádio com variometers auto-ajustaveis, e aí nasceu o receptor Paragon.
( Crédito: Radio Manufacturers of the 1920's by Alan Douglas Vol-1 ) O INÍCIO DO RÁDIO EM FREQUÊNCIA MODULADA ( F M )
O norte-americano Edwin Howard Armstrong, era um amante da música e se sentia insatisfeito com a qualidade das rádios AM.
É que as ondas desse tipo de rádio se propagam para lugares distantes, mas estão sugeitas a muitas interferências. Por isso, em 1912, Armstrong produziu o primeiro transmissor de frequência modulada, inventando a rádio em FM.
As primeiras transmissões confirmaram que ela exibia uma fidelidade muito melhor, porém com menor alcance.
As grandes redes americanas reagiram, temerosas de que a FM fosse uma ameaça.
Depois de uma demorada briga na Justiça e com suas patentes ameaçadas, Armstrong se suicidou em 1954.
A FM só se vingou na década seguinte.
( Crédito: Revista Galileu no 90 Editora Globo ) QUEM INVENTOU O RÁDIO ?
Não existe uma concordância mundial a respeito de quem inventou o rádio, da mesma forma que muitos paises não aceitam Santos Dumont como o Pai da Aviação. Alguns, creditam o descobrimento das ondas de rádio ao cientista e inventor italiano Gugliemo Marconi. Comete-se uma injustiça a um cientista brasileiro, predecessor de Marconi e de outros.
Padre Roberto Landell de Moura, gaúcho, nascido em 21 de janeiro de 1861.
O padre-cientista, construiu diversos aparelhos que expôs ao público na capital paulista em 1893, tais como: - o Teleauxiofono ( telefonia com fio )
- o Caleofono ( telefonia com fio )
- o Anematófono ( telefonia sem fio )
- o Teletiton ( telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras )
- o Edífono ( destinado a ducificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural )
Nesta ocasião, estabeleceu os príncipios básicos em que se fundamentaria todo o progresso e a evolução das comunicações, tal como conhecemos hoje.
Suas teses, firmadas antes de 1890, previram a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser".
No ano de 1900, enquanto o grande feito de Marconi não ultrapassava a distância de 24 quilômetros, o Padre Landell de Moura obtinha do governo brasileiro a carta patente nº 3279, reconhecendo-lhe os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações.
Em 1901, o Padre Landell de Moura, embarcou para os Estados Unidos e em fins de 1904, o The Patent Office at Washington concedeu-lhe três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.
Poderia se considerar o Padre Landell de Moura o precursor nas transmissões de vozes e ruídos outros. Suas patentes afirmam isso. ( Crédito: AGERT "Associação Gaucha de Emissoras de Rádio e Televisão" )
E quem inventou a Televisão ?
Como programa de televisão foi bem fraco.
Ao vivo, dos laboratórios de RÁDIO da General Electric, em Schenectady, Nova York, apresentamos..... um sujeito tirando os óculos. E depois pondo o óculos de novo. Depois, soprando um anel de fumaça.
Foi assim a primeira transmissão de televisão do mundo - destinada a apenas três casas. No entanto, naquela tarde de janeiro de 1928, um brilhante engenheiro da GE, o sueco Ernst F. W. Alexanderson, fundou um dos meios de comunicação mais poderosos e influentes da História.
Desde o começo do rádio no início dos anos 20, a corrida foi para juntar e transmitir som com imagens em movimento. Dois anos antes da demosntração de Alexanderson, o escocês John Logie Baird usara um artefato para transmitir a imagem bruxuleante de uma cabeça humana. A GE superou o feito de Baird.
Quatro meses depois da experiência de Alexanderson, a GE transmitia imagens três vezes por semana e os elementos básicos da televisão estavam implantados.
Em 1937, um sistema eletrônico mais refinado que utilizava o tubo de raios catódicos foi adotado pela BBC da Inglaterra.
Pouco sobrou para a imaginação desde então - o mundo podia ser visto e ouvido. A origem da propaganda no Rádio
Um executivo de uma companhia inglesa de telegrafia enviou, no início do século, um memorando para seus chefes. Seu plano: transformar o rádio, então usado para comunicação a distância, numa utilidade doméstica como o piano e o fonógrafo. Recomendava que a empresa erguesse um transmissor potente e vendesse à população aparelhos receptores. O memorando foi arquivado.
Em 1921, o pugilista americano Jack Dempsey nocauteava o francês Georges Carpentier. Foi provavelmente o primeiro evento esportivo transmitido e acompanhado por cerca de 400.000 fãs. Fez tamanho sucesso que as estações de rádio passaram a proliferar nos Estados Unidos, sustentadas por publicidade.
Entre o memorando recusado e a transmissão do boxe decorreram apenas seis anos. Por trás estava a mesma pessoa: David Sarnoff, o visionário do rádio comercial. Sua genialidade consistiu em antever que ainda mais lucrativo do que produzir aparelhos de rádio era vender tempo e audiência. Por 40 anos Sarnoff foi o chefão da RCA ( Radio Corporation of America), como fora rebatizada a "MARCONI WIRELESS TELEGRAPH", quando a GE a adquiriu dos empregadores ingleses de Sarnoff.
Crédito: Nelson Blecher, revista EXAME A origem da Válvula Eletrônica
Ele domesticou o raio e o trovão num minúsculo laboratório.
Nascido em um vilarejo de Ohio em 1847, Thomas Alva Edson tornou seu fascínio pela química e a telegrafia uma cadeia de sucessos empresariais que lhe permitiu construir, em 1876, um prédio acaixotado de dois andares, em Menlo Park, Nova Jersey.
Foi a primeira fábrica do mundo projetada para produzir invensões.
No ano seguinte, ele e um colega criaram uma máquina que traduzia vibrações em som - o fonógrafo.
Em 1879, a equipe de Menlo Park testou um filamento de papelão que podia brilhar durante dias. Depois de mil tentativas, Edison conseguiu criar uma lâmpada incandescente funcional.
Não ia inventar a luz elétrica ( isso já fora feito décadas antes ), mas criar uma lâmpada durável e barata, junto com todo um sistema de produção, da usina ao soquete.
Antes de Edison, a humanidade convivia com uma luz artificial tremida, efêmera e perigosa.
Em 1903, Edison produziu um dos primeiros filmes importantes, O Grande Roubo do Trem, somado a seus muitos inventos, como o transmissor de telefone, a fita de cotações da bolsa de valores, o fluoroscópio, a bateria e a lâmpada de "efeito Edison", que evoluiria para as "Válvulas de RÁDIO e televisão".
No total, deteve mais de 2 000 patentes. A inteligência prática vinda daquele laboratório suburbano nos fez ver e ouvir.
Anos depois, o Dr. John Ambrose Fleming aperfeiçoou a lâmpada de Edison, descobrindo os princípios da válvula termoiônica de dois eletrodos ou lâmpada detetora a filamento que proporcionou o desenvolvimento da radiotelefonia. GUGLIELMO MARCONI E A PRIMEIRA COMPANHIA DE RÁDIO Jovem cientista italiano, foi à Inglaterra, em 1896 e demonstrou o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais.
Sentindo a importância comercial da telegrafia, pouco depois de se estabelecer em Londres, formou a primeira "companhia de rádio", marco inicial na industrialização de equipamentos. A POPULARIZAÇÃO DO RÁDIO Com o fim da 1a Guerra Mundial, a indústria americana Westinghouse ficou com um grande estoque de aparelhos de rádio fabricados para as tropas na guerra.
A radiodifusão nasceu meio por acaso, quando instalou-se uma grande antena no pátio da fábrica para transmitir música, e por meio desse "Marketing", comercializou os aparelhos "encalhados" para os habitantes do bairro.
No Rio de Janeiro, dia 7 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da Independência do Brasil, ocorreu a primeira transmissão radiofônica oficial brasileira, transmitindo o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa. A PRIMEIRA EMISSORA DE RÁDIO BRASILEIRA Edgard Roquete Pinto considerado "O pai do rádio brasileiro" e Henry Morize fundam em 20 de abril de 1923, a primeira rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
Surge o termo/conceito rádio sociedade ou rádio clube, em que os ouvintes, associados contribuíam com mensalidades capazes de acorrer aos custos operacionais e de manutenção.
Era voltada a cultura sem fins comerciais. MARCONI O HOMEM QUE ILUMINOU O CORCOVADO Apezar de alguns erros, o livro "MARCONI O Homem Que Iluminou o Corcovado" escrito por sua segunda esposa, conta sua vida particular com o grande cientista e Prêmio Nobel de Física, relatando o episódio que dá título ao livro, ocorrido em 12 de Outubro de 1931.
"Nesse mês, Marconi deslumbrou a cidade do Rio de Janeiro ao fazer iluminar, de Roma, pelas ondas do rádio, a estátua do Cristo Redentor no Corcovado." ( SIC ). A PRIMEIRA EMISSORA DE TV DA AMÉRICA DO SUL Arrebatando a primazia de todos os seus possíveis lançadores, tornou-se a Capital Paulista a pioneira da Televisão em tôda a América Latina, desde que foi oficialmente inaugurada a PRF-3TV, das Emissoras Associadas de São Paulo. A data foi a de 18 de setembro último (1950) e marcou o início de uma nova era no terreno eletrônico nacional. Os estúdios da PRF-3TV situam-se num dos bairros mais altos de São Paulo, o Sumaré. Montado segundo os mais modernos requisitos da técnica televisora, constitue a consagração do esforço daqueles a quem é devido, sendo o primeiro e, atualmente, o único do gênero em tôda a américa latina. Às 17 horas do dia 18-09-1950, saindo da fase experimental em que se encontrava há várias semanas, subiu aos ares o primeiro programa regular de televisão, anunciado pela voz de Homero Silva, o conhecido locutor paulista. O bispo auxiliar de São Paulo, D. Paulo Rolim Loureiro, do alto do palco de televisão, abençoou o estúdio, aspergindo água benta na câmara transmissora e dirigindo-se ao auditório em breves palavras. A partir daí, Homero Silva e Lia Borges de Aguiar deram início ao programa, passando a leitura dos primeiros anúncios televisados já feitos no Brasil e que se constituiram numa homenagem às emprêsas que tornaram possível tão grandioso empreendimento. Foram essas comemorações paraninfadas pela madrinha da PRF-3TV, a poetisa Rosalina Coelho Lisboa Larragoiti. Encerrando essa primeira parte, foi então oferecido um cock-tail a todos os presentes. Às 21 horas, foi dado início ao "Show" inaugural da TV. Sob o título "TV na Taba", constitui o ponto alto das festividades, tendo dele participado os principais elementos do "cast" das rádios TUPI e DIFUSORA. O encerramento foi feito por Lolita Rodrigues que, com acompanhamento do coro entoou a "Canção da TV", cuja letra foi composta pelo poeta Guilherme de Almeida. ( Crédito: Revista Monitor de Rádio e Televisão, no 37, - outubro de 1950 )
A Origem do Baquelite
Quem mais lucrou com a invenção do plástico foram os elefantes. Por séculos, o marfim foi um material usado para quase tudo, de cabos de faca a bolas de bilhar. A partir de 1880, o baixo estoque de presas combinou-se com a popularidade do bilhar e disso resultou uma crise. A maior fabricante de bolas dos Estados Unidos, a Phelan e Collender, ofereceu 10.000 dólares em ouro ( uma bela fortuna na época) para o "gênio inventivo" que criasse o substitutivo sintético do marfim. Suspense entre os paquidermes do mundo inteiro!!! Em suspense ficaram por muito tempo. Só um quarto de século mais tarde, em 1907, Leo Baekeland, inventor de origem Belga, que amealhara uma fortuna com o papel fotográfico de revelação rápida, fez a combinação certa de fenois e aldeído fórmico ( formol ). Surgiu assim o primeiro plástico sintético, o Baquelite. Ele era impermeável, resistente ao calor e aos ácidos, e ótimo isolante. Era ótimo para fazer bolas de bilhar e adequado também às nascentes indústrias automobilísticas e eletrônica. Uma grande vantagem era a versatilidade do novo material, sendo usado em tudo, de telefones a banheiros, de cinzeiros a caixas de rádios A utilização do baquelite para a construção de caixas de rádios teve inicio nos anos 20, aumenta nos anos 30 e tem sua máxima aplicação nos anos 40. Posteriormente as resinas e plásticos mais baratos provocaram o desaparecimento do baquelite. O baquelite, substituiu em muitos casos, os móveis de madeira, tendo também a vantagem de seu bom acabamento, fácil limpeza. inalterável ao calor e umidade. São muito apreciados porque apesar dos anos, conservam sempre o aspécto de novos e não necessitam de manutenção.
NOVELEIRO
Noveleiro foi uma designação muito carinhosa usada pelos radioamadores mais antigos, quando se referenciavam aos rádios domésticos, pois em décadas passadas as novelas eram transmitidas através das ondas de rádio. Quem não se lembra de Mamãe Dolores e tantas outras mais?.
RABO QUENTE
Rabo Quente foi um termo que apareceu no Brasil entre o final de 1940 e início da década de 50, para designar os rádios alimentados por tensão 110 ou 220 volts AC/DC (sem transformador). Para alimentar os filamentos das válvulas que eram ligadas em série, usava-se um resistor de fio que ficava ao longo do cordão de alimentação. Após algumas horas de funcionamento, o cordão de alimentação aquecia, principalmente quando usado em 220 volts.
Daí o termo rabo quente. A invenção do Telégrafo
Nenhuma invenção encolheu o mundo de forma tão espetacular quanto o telégrafo, capaz de levar mensagens através de mares e continentes.
Não admira que Samuel F. B. Morse, ao inaugurar sua primeira linha telegráfica, tenha lançado mão de uma expressão bíblica "O que Deus tem feito !"
Quando voltava de navio para os Estados Unidos de uma temporada de estudos de arte na Europa, Samuel F. B. Morse participou de uma conversa sobre o Eletromagneto. Assim surgiu a idéia do Telégrafo.
Cinco anos depois, em 1837, ele demonstrou o invento, enviando sinais através de 500 metros de fio.
Em 1844, quando transmitiu em código morse de Washington para Baltimore a famosa frase bíblica, não havia mais dúvidas de que Morse, influente pintor e editor, além de inventor, tinha criado um meio revolucionário de comunicação.
O telégrafo de Morse, revelado em 1838, não foi o primeiro desses mecanismos. Os ingleses William Cooke e Charles Wheatstone tinham apresentado no ano anterior um modelo que usava agulhas para soletrar palavras.
O invento de Morse era, de longe, o mais prático. O remetente apenas precionava uma tecla na linguagem de pontos, e traços eram automaticamente marcados sobre o papel do outro lado da linha.
O aparelho e o código de Morse tornaram-se padrões internacionais.
O telégrafo teve uma expanção muito grande com o advento das ondas de rádio no final do século 19.
Nas primeiras experiencias com ondas de rádio efetuadas por Marconi, era comum usar o código Morse para envio de sinais, ( o sinal transmitido era interrompido e liberado na cadência do código ) visto que nessa época não havia sido inventado o sistema de modulação pela voz.
Em 1910, Paris torna-se o centro do mundo na divulgação do tempo, inaugurando um transmissor na torre Eifel para divulgar periodicamente a hora.
A divulgação da hora era feita por intermédio de sinais Telegráficos para os poucos rádios de galena existentes. PRIMEIRA REFERÊNCIA A UMA ESTAÇÃO DE RÁDIO NO BRASIL
O primeiro transmissor de ondas de rádio no Brasil que se tem notícia, foi instalado no ano de 1913 por Paul Forman Godley, um dos fundadores da ADAMS-MORGAN / PARAGON, na região Amazônica, a pedido do governo brasileiro.
Ao retornar para a américa, ele conheceu Edwin Howard Armstrong numa reunião do Clube de Rádio da América em 1914, e se admirou ao saber que Armstrong conseguia escutar essas estações brasileiras com regularidade.
O segredo, claro, era o circuito regenerativo. Armstrong não havia conseguido fazer funcionar o circuito regenerativo nas ondas curtas, onde os radio-amadores operavam, e alem do mais, ele tinha maiores interesses na area comercial do rádio.
Após uma série de testes, Godley ajustou os circuitos de grade e placa de seu rádio com variometers auto-ajustaveis, e aí nasceu o receptor Paragon.
( Crédito: Radio Manufacturers of the 1920's by Alan Douglas Vol-1 ) O INÍCIO DO RÁDIO EM FREQUÊNCIA MODULADA ( F M )
O norte-americano Edwin Howard Armstrong, era um amante da música e se sentia insatisfeito com a qualidade das rádios AM.
É que as ondas desse tipo de rádio se propagam para lugares distantes, mas estão sugeitas a muitas interferências. Por isso, em 1912, Armstrong produziu o primeiro transmissor de frequência modulada, inventando a rádio em FM.
As primeiras transmissões confirmaram que ela exibia uma fidelidade muito melhor, porém com menor alcance.
As grandes redes americanas reagiram, temerosas de que a FM fosse uma ameaça.
Depois de uma demorada briga na Justiça e com suas patentes ameaçadas, Armstrong se suicidou em 1954.
A FM só se vingou na década seguinte.
( Crédito: Revista Galileu no 90 Editora Globo ) QUEM INVENTOU O RÁDIO ?
Não existe uma concordância mundial a respeito de quem inventou o rádio, da mesma forma que muitos paises não aceitam Santos Dumont como o Pai da Aviação. Alguns, creditam o descobrimento das ondas de rádio ao cientista e inventor italiano Gugliemo Marconi. Comete-se uma injustiça a um cientista brasileiro, predecessor de Marconi e de outros.
Padre Roberto Landell de Moura, gaúcho, nascido em 21 de janeiro de 1861.
O padre-cientista, construiu diversos aparelhos que expôs ao público na capital paulista em 1893, tais como: - o Teleauxiofono ( telefonia com fio )
- o Caleofono ( telefonia com fio )
- o Anematófono ( telefonia sem fio )
- o Teletiton ( telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras )
- o Edífono ( destinado a ducificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural )
Nesta ocasião, estabeleceu os príncipios básicos em que se fundamentaria todo o progresso e a evolução das comunicações, tal como conhecemos hoje.
Suas teses, firmadas antes de 1890, previram a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser".
No ano de 1900, enquanto o grande feito de Marconi não ultrapassava a distância de 24 quilômetros, o Padre Landell de Moura obtinha do governo brasileiro a carta patente nº 3279, reconhecendo-lhe os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações.
Em 1901, o Padre Landell de Moura, embarcou para os Estados Unidos e em fins de 1904, o The Patent Office at Washington concedeu-lhe três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.
Poderia se considerar o Padre Landell de Moura o precursor nas transmissões de vozes e ruídos outros. Suas patentes afirmam isso. ( Crédito: AGERT "Associação Gaucha de Emissoras de Rádio e Televisão" )
E quem inventou a Televisão ?
Como programa de televisão foi bem fraco.
Ao vivo, dos laboratórios de RÁDIO da General Electric, em Schenectady, Nova York, apresentamos..... um sujeito tirando os óculos. E depois pondo o óculos de novo. Depois, soprando um anel de fumaça.
Foi assim a primeira transmissão de televisão do mundo - destinada a apenas três casas. No entanto, naquela tarde de janeiro de 1928, um brilhante engenheiro da GE, o sueco Ernst F. W. Alexanderson, fundou um dos meios de comunicação mais poderosos e influentes da História.
Desde o começo do rádio no início dos anos 20, a corrida foi para juntar e transmitir som com imagens em movimento. Dois anos antes da demosntração de Alexanderson, o escocês John Logie Baird usara um artefato para transmitir a imagem bruxuleante de uma cabeça humana. A GE superou o feito de Baird.
Quatro meses depois da experiência de Alexanderson, a GE transmitia imagens três vezes por semana e os elementos básicos da televisão estavam implantados.
Em 1937, um sistema eletrônico mais refinado que utilizava o tubo de raios catódicos foi adotado pela BBC da Inglaterra.
Pouco sobrou para a imaginação desde então - o mundo podia ser visto e ouvido. A origem da propaganda no Rádio
Um executivo de uma companhia inglesa de telegrafia enviou, no início do século, um memorando para seus chefes. Seu plano: transformar o rádio, então usado para comunicação a distância, numa utilidade doméstica como o piano e o fonógrafo. Recomendava que a empresa erguesse um transmissor potente e vendesse à população aparelhos receptores. O memorando foi arquivado.
Em 1921, o pugilista americano Jack Dempsey nocauteava o francês Georges Carpentier. Foi provavelmente o primeiro evento esportivo transmitido e acompanhado por cerca de 400.000 fãs. Fez tamanho sucesso que as estações de rádio passaram a proliferar nos Estados Unidos, sustentadas por publicidade.
Entre o memorando recusado e a transmissão do boxe decorreram apenas seis anos. Por trás estava a mesma pessoa: David Sarnoff, o visionário do rádio comercial. Sua genialidade consistiu em antever que ainda mais lucrativo do que produzir aparelhos de rádio era vender tempo e audiência. Por 40 anos Sarnoff foi o chefão da RCA ( Radio Corporation of America), como fora rebatizada a "MARCONI WIRELESS TELEGRAPH", quando a GE a adquiriu dos empregadores ingleses de Sarnoff.
Crédito: Nelson Blecher, revista EXAME A origem da Válvula Eletrônica
Ele domesticou o raio e o trovão num minúsculo laboratório.
Nascido em um vilarejo de Ohio em 1847, Thomas Alva Edson tornou seu fascínio pela química e a telegrafia uma cadeia de sucessos empresariais que lhe permitiu construir, em 1876, um prédio acaixotado de dois andares, em Menlo Park, Nova Jersey.
Foi a primeira fábrica do mundo projetada para produzir invensões.
No ano seguinte, ele e um colega criaram uma máquina que traduzia vibrações em som - o fonógrafo.
Em 1879, a equipe de Menlo Park testou um filamento de papelão que podia brilhar durante dias. Depois de mil tentativas, Edison conseguiu criar uma lâmpada incandescente funcional.
Não ia inventar a luz elétrica ( isso já fora feito décadas antes ), mas criar uma lâmpada durável e barata, junto com todo um sistema de produção, da usina ao soquete.
Antes de Edison, a humanidade convivia com uma luz artificial tremida, efêmera e perigosa.
Em 1903, Edison produziu um dos primeiros filmes importantes, O Grande Roubo do Trem, somado a seus muitos inventos, como o transmissor de telefone, a fita de cotações da bolsa de valores, o fluoroscópio, a bateria e a lâmpada de "efeito Edison", que evoluiria para as "Válvulas de RÁDIO e televisão".
No total, deteve mais de 2 000 patentes. A inteligência prática vinda daquele laboratório suburbano nos fez ver e ouvir.
Anos depois, o Dr. John Ambrose Fleming aperfeiçoou a lâmpada de Edison, descobrindo os princípios da válvula termoiônica de dois eletrodos ou lâmpada detetora a filamento que proporcionou o desenvolvimento da radiotelefonia. GUGLIELMO MARCONI E A PRIMEIRA COMPANHIA DE RÁDIO Jovem cientista italiano, foi à Inglaterra, em 1896 e demonstrou o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais.
Sentindo a importância comercial da telegrafia, pouco depois de se estabelecer em Londres, formou a primeira "companhia de rádio", marco inicial na industrialização de equipamentos. A POPULARIZAÇÃO DO RÁDIO Com o fim da 1a Guerra Mundial, a indústria americana Westinghouse ficou com um grande estoque de aparelhos de rádio fabricados para as tropas na guerra.
A radiodifusão nasceu meio por acaso, quando instalou-se uma grande antena no pátio da fábrica para transmitir música, e por meio desse "Marketing", comercializou os aparelhos "encalhados" para os habitantes do bairro.
No Rio de Janeiro, dia 7 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da Independência do Brasil, ocorreu a primeira transmissão radiofônica oficial brasileira, transmitindo o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa. A PRIMEIRA EMISSORA DE RÁDIO BRASILEIRA Edgard Roquete Pinto considerado "O pai do rádio brasileiro" e Henry Morize fundam em 20 de abril de 1923, a primeira rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
Surge o termo/conceito rádio sociedade ou rádio clube, em que os ouvintes, associados contribuíam com mensalidades capazes de acorrer aos custos operacionais e de manutenção.
Era voltada a cultura sem fins comerciais. MARCONI O HOMEM QUE ILUMINOU O CORCOVADO Apezar de alguns erros, o livro "MARCONI O Homem Que Iluminou o Corcovado" escrito por sua segunda esposa, conta sua vida particular com o grande cientista e Prêmio Nobel de Física, relatando o episódio que dá título ao livro, ocorrido em 12 de Outubro de 1931.
"Nesse mês, Marconi deslumbrou a cidade do Rio de Janeiro ao fazer iluminar, de Roma, pelas ondas do rádio, a estátua do Cristo Redentor no Corcovado." ( SIC ). A PRIMEIRA EMISSORA DE TV DA AMÉRICA DO SUL Arrebatando a primazia de todos os seus possíveis lançadores, tornou-se a Capital Paulista a pioneira da Televisão em tôda a América Latina, desde que foi oficialmente inaugurada a PRF-3TV, das Emissoras Associadas de São Paulo. A data foi a de 18 de setembro último (1950) e marcou o início de uma nova era no terreno eletrônico nacional. Os estúdios da PRF-3TV situam-se num dos bairros mais altos de São Paulo, o Sumaré. Montado segundo os mais modernos requisitos da técnica televisora, constitue a consagração do esforço daqueles a quem é devido, sendo o primeiro e, atualmente, o único do gênero em tôda a américa latina. Às 17 horas do dia 18-09-1950, saindo da fase experimental em que se encontrava há várias semanas, subiu aos ares o primeiro programa regular de televisão, anunciado pela voz de Homero Silva, o conhecido locutor paulista. O bispo auxiliar de São Paulo, D. Paulo Rolim Loureiro, do alto do palco de televisão, abençoou o estúdio, aspergindo água benta na câmara transmissora e dirigindo-se ao auditório em breves palavras. A partir daí, Homero Silva e Lia Borges de Aguiar deram início ao programa, passando a leitura dos primeiros anúncios televisados já feitos no Brasil e que se constituiram numa homenagem às emprêsas que tornaram possível tão grandioso empreendimento. Foram essas comemorações paraninfadas pela madrinha da PRF-3TV, a poetisa Rosalina Coelho Lisboa Larragoiti. Encerrando essa primeira parte, foi então oferecido um cock-tail a todos os presentes. Às 21 horas, foi dado início ao "Show" inaugural da TV. Sob o título "TV na Taba", constitui o ponto alto das festividades, tendo dele participado os principais elementos do "cast" das rádios TUPI e DIFUSORA. O encerramento foi feito por Lolita Rodrigues que, com acompanhamento do coro entoou a "Canção da TV", cuja letra foi composta pelo poeta Guilherme de Almeida. ( Crédito: Revista Monitor de Rádio e Televisão, no 37, - outubro de 1950 )
A Origem do Baquelite
Quem mais lucrou com a invenção do plástico foram os elefantes. Por séculos, o marfim foi um material usado para quase tudo, de cabos de faca a bolas de bilhar. A partir de 1880, o baixo estoque de presas combinou-se com a popularidade do bilhar e disso resultou uma crise. A maior fabricante de bolas dos Estados Unidos, a Phelan e Collender, ofereceu 10.000 dólares em ouro ( uma bela fortuna na época) para o "gênio inventivo" que criasse o substitutivo sintético do marfim. Suspense entre os paquidermes do mundo inteiro!!! Em suspense ficaram por muito tempo. Só um quarto de século mais tarde, em 1907, Leo Baekeland, inventor de origem Belga, que amealhara uma fortuna com o papel fotográfico de revelação rápida, fez a combinação certa de fenois e aldeído fórmico ( formol ). Surgiu assim o primeiro plástico sintético, o Baquelite. Ele era impermeável, resistente ao calor e aos ácidos, e ótimo isolante. Era ótimo para fazer bolas de bilhar e adequado também às nascentes indústrias automobilísticas e eletrônica. Uma grande vantagem era a versatilidade do novo material, sendo usado em tudo, de telefones a banheiros, de cinzeiros a caixas de rádios A utilização do baquelite para a construção de caixas de rádios teve inicio nos anos 20, aumenta nos anos 30 e tem sua máxima aplicação nos anos 40. Posteriormente as resinas e plásticos mais baratos provocaram o desaparecimento do baquelite. O baquelite, substituiu em muitos casos, os móveis de madeira, tendo também a vantagem de seu bom acabamento, fácil limpeza. inalterável ao calor e umidade. São muito apreciados porque apesar dos anos, conservam sempre o aspécto de novos e não necessitam de manutenção.
NOVELEIRO
Noveleiro foi uma designação muito carinhosa usada pelos radioamadores mais antigos, quando se referenciavam aos rádios domésticos, pois em décadas passadas as novelas eram transmitidas através das ondas de rádio. Quem não se lembra de Mamãe Dolores e tantas outras mais?.
RABO QUENTE
Rabo Quente foi um termo que apareceu no Brasil entre o final de 1940 e início da década de 50, para designar os rádios alimentados por tensão 110 ou 220 volts AC/DC (sem transformador). Para alimentar os filamentos das válvulas que eram ligadas em série, usava-se um resistor de fio que ficava ao longo do cordão de alimentação. Após algumas horas de funcionamento, o cordão de alimentação aquecia, principalmente quando usado em 220 volts.
Daí o termo rabo quente. A invenção do Telégrafo
Nenhuma invenção encolheu o mundo de forma tão espetacular quanto o telégrafo, capaz de levar mensagens através de mares e continentes.
Não admira que Samuel F. B. Morse, ao inaugurar sua primeira linha telegráfica, tenha lançado mão de uma expressão bíblica "O que Deus tem feito !"
Quando voltava de navio para os Estados Unidos de uma temporada de estudos de arte na Europa, Samuel F. B. Morse participou de uma conversa sobre o Eletromagneto. Assim surgiu a idéia do Telégrafo.
Cinco anos depois, em 1837, ele demonstrou o invento, enviando sinais através de 500 metros de fio.
Em 1844, quando transmitiu em código morse de Washington para Baltimore a famosa frase bíblica, não havia mais dúvidas de que Morse, influente pintor e editor, além de inventor, tinha criado um meio revolucionário de comunicação.
O telégrafo de Morse, revelado em 1838, não foi o primeiro desses mecanismos. Os ingleses William Cooke e Charles Wheatstone tinham apresentado no ano anterior um modelo que usava agulhas para soletrar palavras.
O invento de Morse era, de longe, o mais prático. O remetente apenas precionava uma tecla na linguagem de pontos, e traços eram automaticamente marcados sobre o papel do outro lado da linha.
O aparelho e o código de Morse tornaram-se padrões internacionais.
O telégrafo teve uma expanção muito grande com o advento das ondas de rádio no final do século 19.
Nas primeiras experiencias com ondas de rádio efetuadas por Marconi, era comum usar o código Morse para envio de sinais, ( o sinal transmitido era interrompido e liberado na cadência do código ) visto que nessa época não havia sido inventado o sistema de modulação pela voz.
Em 1910, Paris torna-se o centro do mundo na divulgação do tempo, inaugurando um transmissor na torre Eifel para divulgar periodicamente a hora.
A divulgação da hora era feita por intermédio de sinais Telegráficos para os poucos rádios de galena existentes.
POSTAGEM GERALDO BORGES PU7 JGB
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