No passado foi um dos maiores centros produtores e exportadores de cisal. Cidade da região do Agreste Potiguar, microrregião do Agreste Potiguar. Fundada em 1852, está a 73m de altitude, 114 Km distante de Natal e em 2007 o IBGE estima sua população em 34.961 habitantes.
Mesorregião Agreste Potiguar
Microrregião Agreste Potiguar
Municípios limítrofes Santo Antônio, Várzea, Espírito Santo, Pedro Velho, Montanhas, Jacaraú, Caiçara, Logradouro, Campo de Santana, Passa e Fica e Lagoa Danta
Distância até a capital Não disponível
Características geográficas
Área 277,657 km²
População 36.629 hab. est. 2006
Densidade 131,9 hab./km²
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,617 PNUD/2000
PIB R$ 69.642.346,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 1.970,25 IBGE/2003
O primeiro nome da cidade foi Urtigal, devido a expressiva existencia de urtigas na região. Chamou-se ainda Anta Esfolada. Nome que deriva de uma lenda local, na qual uma anta fora esfolada viva, e sua pela enterrada as margens do Rio Curimataú, tornando-o salobro. Entretanto quando a anta morreu, um padre jesuita, afim de garantir que o animal não retornaria, fincou uma cruz no centro da cidade, e a partir daí surgiu "Nova Cruz".
Era início do século XVII quando surgiu um núcleo populacional às margens do rio Curimataú, resultado da instalação de uma hospedaria pertencente aos primeiros moradores que ali chegaram.
A hospedaria destinava-se ao descanso dos boiadeiros, vindos da Paraíba e de Pernambuco, quando passavam pela região com seus rebanhos. O crescimento da povoação foi aumentando quando muitos boiadeiros que por ali passavam, fixaram moradia.
No início o povoado foi chamado de Urtigal, segundo historiadores, pela quantidade de urtigas existentes no local. Logo depois seu nome foi mudado para Anta Esfolada, em virtude de alguns fatos ocorridos na localidade, e contados pelo historiador Manoel Dantas, que diz: "existia no território uma anta com espírito maligno. Em determinado dia um astuto caçador conseguiu prender o animal numa armadilha. Na ânsia de tirar o feitiço da anta, o caçador partiu para esfolar o animal vivo. Mas logo no primeiro talho a anta conseguiu escapar, deixando para trás sua pele e penetrando mata adentro". Tornando-se o terror daquelas paragens e sem que o povoado conhecesse outra denominação, continuava sendo chamado de Anta Esfolada, até que um missionário conhecedor de artes diabólicas e do exorcismo, percebendo que o demônio fazia mal àquela terra, através do corpo da anta, adquiriu galhos de inharé vindos de Santa Cruz, fez uma cruz e fincou no ponto mais alto da vereda por onde o animal costumava passar.
O animal não mais apareceu e o povoado foi denominado definitivamente de Nova Cruz, e no dia 15 de março de 1852, pela Lei Provincial n° 245, foi criado o município de Nova Cruz que só em 3 de dezembro de 1919, recebeu foros de cidade.
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