sábado, 31 de março de 2012

RICARDO PS7 RC

                                          RICARDO PS7 RC
                            CIDADE DE CURRAIS NOVOS/RN 
FOTO DE GERALDO BORGES PU7 JGB
LIGA PARA MIM. OK

sexta-feira, 16 de março de 2012

O QUE ESTA ACONTECENDO

O QUE ESTA ACONTECENDO COM AS RADIOS EM ONDAS CURTAS


Há 25 anos atrás a onda curta era a fonte preferida para obter-se informações e noticias internacionais mais utilizadas pelos meios de comunicação em todo o mundo.
Praticamente 24 horas por dia o serviço mundial da BBC de Londres mandava informações para os quatro cantos do mundo principalmente a noite na freqüência de 6.175 kHz. Juntando-se a BBC estava a Radio de Moscou que era porta voz do antigo regime comunista que imperava no pais. Dentre as mais conhecidas na época estavam a radio  Voz da America, Radio Netherlands, Deutsche Welle (direto da Alemanha), e também a Radio Berlin internacional.
Se quiséssemos saber o que estava acontecendo em Cuba, Bombay (atualmente Mumbai), e Tel Aviv, bastava sintonizar diretamente a Radio Havana ou a radio Kol em Israel.
Naquela época a BBC estimou uma audiência de mais de 120 milhões de ouvintes semanais em todo o mundo. As pesquisas mostraram também que a maioria desta audiência se encontrava fora dos Estados Unidos. Mas na época que não existia a internet nem rádios nem TV via satélite a onda curta era o local onde milhares de cidadãos Americanos buscavam suas informações.
Faça um teste e observe os sinais recebidos nas faixas de ondas curtas e você Radioamador e Radio escuta observara que estas faixas mudaram muito. Nos Estados Unidos e na Europa algumas das principais emissoras simplesmente desapareceram ou reduziram seus horários de transmissões. Atualmente o serviço mundial da BBB não transmite sua programação em onda curta para a America do Norte e para a Europa. Tivemos um baixo índice de audiência nas faixas de onda curta nos continentes Europeus e Norte Americano disse Andy Sennitt. Andy e um dos pesquisadores de onda curta mais respeitados em todo o mundo e trabalha como editor chefe da Radio Netherlands que mantém a pagina Media Network na internet.
Media Network iniciou seus trabalhos em 1981 com um programa de onda curta semanal. Este programa chegou ao fim no ano 2000 e atualmente pode ser ouvido somente via internet.

É muito fácil culpar a internet e a TV via satélite pela diminuição da audiência nas freqüências de onda curta. Mas o que ninguém sabia é que a onda curta já possuía seus próprios problemas e necessitava de atualizar-se para sobreviver em nosso meio tão evolutivo, disse Larry Magne.
Larry Magne era produtor da revista Passaport to World Band Radio que era um guia de freqüências que continha todas as estações de onda curta em todo o mundo. Esta revista circulava nas bancas em vários países e por 25 anos nos ajudou na busca de rádios mas encerrou sua publicação no ano de 2009.
Alcançamos o pico de audiência das rádios de onda curta no ano de 1989 quando aconteceu o fim da guerra fria, disse Larry Magne. A partir deste ano as audiências nas freqüências de onda curta diminuíram bastante.
A transmissão em onda curta e nas faixas de onda longa são muito caras para mante-las e desde que a guerra fria terminou alguns governos do ocidente chegaram a conclusão que não seria mais necessário um gasto enorme de dinheiro com transmissões, produções e na manutenção de equipamentos. Em conseqüência disso varias estações encerraram seus trabalhos em onda curta. Outras emissoras destinaram seus sinais para as paginas da internet ou via satélite diminuindo os gastos.
Magne acredita que o serviço mundial da BBC de Londres contribuiu consideravelmente na diminuição dos sinais em onda curta tanto no continente Europeu como no continente Norte Americano.
Em 2001 o diretor do serviço mundial da BBC, Mark Byford, disse que as transmissões de AM e FM locais, os rádios via satélite e a internet colocaria um fim nas transmissões de onda curta.   (Mark Byford atualmente é subdiretor geral da BBC)
Depois que a BBC de Londres finalizou suas transmissões em onda curta para os Estados Unidos aconteceu um efeito dominó onde varias emissoras de onda curta desligaram ou diminuíram suas transmissões para aquele continente. O resultado atualmente é que os Americanos não recebem muitos sinais de onda curta. O espaço destinado a estações de noticias nas freqüências de onda curta hoje é utilizado por igrejas e programações religiosas.
Kim Andrew Elliot, ex-colaborador da Voz da America, disse que na época em que a BBC encerrou suas transmissões em onda curta para os Estados Unidos os ouvintes daquele pais recebiam toda sua programação confortavelmente por estações retransmissoras na faixa de FM e toda esta programação era dirigida para aquele pais e também os ouvintes não se preocupavam com a dificuldade em receber os sinais pois recebiam através de seus rádios e através de emissoras na faixa de FM.
Em uma de suas pesquisas para o Internacional Broadcasting Bureau, Kim Andrew observou que vários ouvintes migraram das ondas curtas para a faixa de FM, e que isso aconteceu também em vários países do continente Europeu.
Uma pesquisa de Kim Andrew em 2009 mostrou que os ouvintes no Camboja, que escutavam a Voz da America em ondas curtas, 63 por cento preferiam escutá-la através das emissoras afiliadas em FM, 31 por cento escutavam através de emissoras afiliadas na Tailândia, e só 6 por cento escutavam a Voz da America pelas ondas curtas.
Já em outra pesquisa em 2003 feita na índia mostrou que 7 por cento da população dizia que escutava rádios em ondas curtas e outros 7 por cento escutavam rádios de outros países em FM. Em 2008 a mesma pesquisa feita na índia mostrou um resultado bem diferente, 18 por cento escutavam noticias em FM e apenas 2 por cento em ondas curtas.
Atualmente a legislação de comunicações na Índia restringe as emissões de sinais de outros países nas rádios FM e essas rádios não podem transmitir programas informativos. Isso significa que as rádios Voz da America, BBC, RFI e outras emissoras internacionais perderam suas emissoras afiliadas nestes países.
A RADIO DE ONDAS CURTAS NOS DIAS DE HOJE
Estamos no ano de 2010 e a BBC e as rádios internacionais estão facilmente disponíveis pela internet ou via satélite. Atualmente a maioria dos jornalistas e repórteres se dirigem a internet na busca de informações.
Mas tanta ganância em ganhar dinheiro através de emissoras afiliadas que tem interesse em divulgar noticiário internacional esta com seus dias contados disse Kai Ludwig.
Com freqüência muitas estações de onda curta encerram suas transmissões porque estas freqüências já não são tão interessantes. Um exemplo é a radio Livre da Europa que perdeu por completo suas afiliadas na Ucrânia quando as radios mudaram sua programação e passaram a transmitir somente musica contemporânea. Também quando uma emissora local possui programas de rádios internacionais essas emissoras cobrem somente um determinado local ou uma determinada região dificultando a compreensão dos ouvintes em determinadas matérias e também não se compara o alcance mundial da onda curta disse Kai Ludwig.
Noticias vindas pela internet com certeza agregaram um ponto valioso para o desenvolvimento de muitos países mas muitas paginas de noticias comumente erram assustadoramente mostrando a falta de competência de seus produtores.
Também muitas estações de radio religiosas que utilizam a onda curta não estão ganhando dinheiro com ela.
Nas ultimas transmissões da radio Voz Cristã o locutor disse: Esta me ouvindo ai ? , será que tem alguém me ouvindo do outro lado ?
A radio Voz Cristã retirou sua programação religiosa na Alemanha e na Austrália.
A rede HCJB do Equador já não nos envia sua grade de programação em onda curta e a Evangeliums Rundfunk associada alemã da Trans World Radio já não transmite sinais em onda curta disse Kai Ludwig.
Muitos tinham esperança de que os salvadores da onda curta seriam os receptores de onda curta digitais, que com a norma (DRM) Digital Radio Mundiale, facilitaria a recepção de sinais naquelas freqüências tão ruidosas.
Infelizmente a DRM atrasou em uma década o lançamento de seus equipamentos digitais e quando os lançou foram muito poucos aproveitados no mercado. Obviamente outro problema que surgiu para o agravamento do radio digital para as ondas curtas foi que as fabricas desses receptores não cumpriram sua parte no negocio que era a de desenvolver receptores baratos para toda população.
Com todos esses problemas os analistas prevêem que em breve as rádios de onda curta na Europa e nos Estados unidos encerrarão suas transmissões retirando seus programas aos poucos. Mas ainda existem sinais sendo transmitidos para África, partes da Ásia e America Latina. Esses sinais continuarão sendo transmitidos até que esses países desenvolvam tecnologias e infra estrutura que possibilitem a sua população receberem sinais de outras emissoras estrangeiras com mais qualidade.
Apesar de todos os gastos para se manter um transmissor de onda curta sejam muito altos e os problemas de recepção serem um agravante o radio em onda curta possui uma vantagem muito grande sobre a internet e sobre o radio via satélite. A grande vantagem é que nas transmissões de onda curta analógica é impossível bloquear o sinal e toda a noticia chegará em sua totalidade. Já na internet as noticias podem ser dirigidas e moderadas pelas autoridades locais com a criação de um filtro especial que enviaria somente noticias com interesse pessoal ou interesse governamental para a população.
As transmissões via internet podem ser facilmente bloqueadas através de técnicas de geolocalização utilizando protocolos IP que bloqueiam acessos a determinados sites e a determinadas informações.
Os sinais de radio, recebidos via internet, e enviados para uma emissora afiliada podem ser facilmente bloqueados por governos que tem por objetivos bloquearem as informações vindas de outros países. Um exemplo simples é a radio AZADIQ no Azerbaijão que possuía várias afiliadas em varias rádios FM locais que tiveram seus transmissores desligados em 2008 logo após uma critica feita por jornalistas de outros países as eleições daquele pais. Essas medidas também afetaram as transmissões das rádios Voz da America e o serviço mundial da BBC no pais.
Todas as transmissões enviadas pela internet ou via satélite para estações retransmissoras terrestres podem ser bloqueadas pelos seus governos ou pela legislação de telecomunicações de cada pais.
Entretanto a onda curta analógica bem executada penetra em qualquer ponto da Terra quando os outros meios de comunicação falham. Com isso as emissoras internacionais podem registrar seus comentários da forma que quiserem e sem censura.
Segundo Lech Walesa, Vaclav Havel e outros lideres da famosa cortina de ferro esta capacidade de furar esses filtros da censura dando acesso as principais noticias e informações do mundo foram as principais razões e principais ferramentas utilizadas para acabar com o Comunismo na Europa.
No mundo atual as noticias são censuradas na Corea do norte, Iran, Arábia Saudita, Vietnam, Cuba, China entre outros países. E a informação sem censura segue sendo hoje tão importante quanto na época da guerra fria.

Pequena torre para antena

Pequena torre para antena
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Pequenas considerações para cálculos em RF


Isto não é bem uma apostila é mais um bate-papo sobre algumas coisas em RF. Poucas coisas, eu sei, mas espero que você goste e aproveite. Às vezes precisamos de uma fórmula ou outra para podermos resolver determinado problema em RF. Por exemplo, como calcular a atenuação no espaço livre? Como saber a impedância de uma linha bifilar? E etc...
Vamos ver algumas fórmulas e simples explicações a respeito. Cálculo de uma impedância de uma linha bifilar:
Mas o que é uma linha bifilar? É uma linha formada por dois condutores, isolados ou não, que mantém sempre a mesma distância entre eles. Onde se usa isto? Este tipo de linha é utilizado até hoje para conectar uma antena externa com uma tv por exemplo. É aquela fita chata, com um fio em cada lado. Ela também é usada para a conexão de transmissores com suas antenas, principalmente em transmissores de ondas médias e curtas, mas nestes casos são construídas de acordo com a impedância e potência desejada.
Aqui está a fórmula:

Zo=276/ raiz quadrada de E x log 2D/d
onde: Zo = impedância da linha
E = constante dielétrica (ar = 1, polietileno = 2,3).
D = espaçamento entre os condutores
d = diâmetro dos condutores.
Este mesmo tipo de cálculo se aplica em cabos coaxiais. Geralmente encontramos cabos coaxiais com impedância de 75 Ohms (mais usados em recepção) e 50 Ohms (mais usados em transmissão). Para calcularmos a impedância destes cabos utilizamos a expressão: Zo = 138/raiz quadrada de E x log D/d  Onde: Zo = impedância do cabo.
E = constante, a mesma anterior.
D = diâmetro interno do condutor externo, geralmente uma malha trançada.
d = diâmetro externo do condutor interno ( em cabos de 75 Ohms é um fio
rígido e em cabos de 50 Ohms são fios trançados).
 
Observações:

Existem muitos tipos de cabos coaxiais, para diversas aplicações e que podem ter características mecânicas relativamente diferentes. Hoje em dia a fita chata já está quase totalmente substituída por cabos coaxiais de 75 Ohms na ligação entre antenas externas e tvs. Cálculo de atenuação no espaço livre: Mas o que vem a ser isto? É que sempre que um sinal de RF é transmitido ele sofre atenuações. Duas características importantes a quanto de atenuação este sinal sofrerá são relativas a freqüência dos mesmo e a distância que ele irá percorrer. Este cálculo não leva em consideração obstáculos.
 
Veja a fórmula:

Ao = 28,1 + 20log d (Km) + 20log f (Mhz) - Em relação a dBd.  ou
Ao = 32,4 + 20log d (Km) + 20log f (Mhz) - Em relação a dBi.
Onde: Ao = atenuação no espaço livre.
d = distância que deve ser colocada em Km.
f = freqüência que deve ser colocada em Mhz.
Mas o que é dBd e dBi?
São padrões adotados para facilitar o cálculo. Dissemos que dBd é o ganho de uma antena (a capacidade que ela tem de concentrar um sinal) em relação a uma antena dipolo. E dBi é o ganho de uma antena em relação a uma antena isotrópica,
ou seja, uma antena que fosse capaz de transmitir igualmente para todos os lados (este tipo de antena não existe na prática, mas este termo dBi é usado para cálculos). Mas o que é uma antena dipolo? Uma antena dipolo é o tipo mais simples de antena. São duas hastes com o comprimento de ¼ de onda ligados uma ao lado da outra (veja figura abaixo) no centro das duas hastes (ponto X) é que é ligado o cabo que irá levar o sinal captado até o receptor ou entregará o sinal
proveniente do transmissor.


<¼ de onda X ¼ de onda
Este tipo de antena transmite ou recebe dos dois lados, o lado que você está vendo e o outro, e não transmite para as extremidades. Já uma antena isotrópica seria como um ponto que transmitiria para todos os lados.
Às vezes quando compramos uma antena no manual está escrito o ganho dela expresso em dBi ou dBd, para convertermos um em outro é só aplicar a equação:
dBi = 2,15 + dBd.

EIRP, o que é Eirp?
EIRP significa potência isotrópica efetivamente irradiada. Muito bonito né. Quando ligamos um transmissor a uma antena para sabermos qual a real potência que está antena esta transmitindo devemos calcular a EIRP. Mas porque potência real? Por que parte da potência se perde nos cabos além do restante da potência sofrer a atuação do ganho da antena (já dissemos que ganho de uma antena é a capacidade que ela tem de concentrar os sinais, sejam eles transmitidos ou recebidos. Uma antena não amplifica sinais pois ela é um componente passivo. Mas para deixar isto mais fácil vamos contar uma história: Imagine uma lâmpada de 100 Watts iluminando uma sala. A luz que incide em cada parede terá um certo valor, amplitude e brilho, correto? Agora pegue esta mesma lâmpada de 100 Watts e monte uma engenhoca com espelhos e lentes que faça com que toda a luz que saia da lâmpada vá para uma única direção, por exemplo, um círculo de 50 cm de diâmetro. A luz agora, dentro deste circulo ficará muito mais forte do que antes, não ficará? Mas como aconteceu esta proeza? Apenas concentramos a luz, o mesmo faz a antena e este fator de concentração é chamado de ganho). Agora que já sabemos disto vamos para a fórmula:
EIRP = Pt + Gt - p
onde: EIRP = potência isotrópica efetivamente irradiada.
Pt = potência do transmissor.
p = perdas nos cabos.
Gt = ganho da antena.
 
Mas para calcular isto devemos pegar as potências, que estamos acostumados a trabalhar em Watts e transformar em dBm. Mas para que? Por incrível que pareça para facilitar os cálculos. Como se transforma potência em dBm?
 
dBm = 10 log P/1mW (1mW = 0,001W)
colocamos o valor de P em watts e achamos em dBm, e para o contrário:

P = 1mW(10 elevado a dBm/10)

Vamos ver um exemplo:

Suponha um transmissor de 10 W de potência, ele está ligado com uma antena com 10 dB de ganho (o ganho em antenas e a perda em cabos é expressa em dB) através de um cabo que perde 1 db. Qual a potência realmente transmitida?
Primeiro convertemos as potências em dBm:
 
10 watts = 40 dBm (use a formula).
Agora aplicamos a formula:

EIRP = 40 dBm + 10dB - 1dB (podemos somar ou subtrair dBm e dB sem problemas).
EIRP = 49 dBm (porque o resultado é em dBm? Quando falamos em potência transmitida ou recebida a unidade sempre será dBm, mas quando falamos de ganho ou perda a unidade sempre será dB).
Transformamos agora isto em potência e temos:
49 dBm = 79 Watts
é isto mesmo a potência que a antena direciona para um certo lado corresponde a 79 watts.
Dá para ter uma tabela para facilitar isto tudo? Dá para tentar, veja:
Quando somamos 1dB a um sinal significa multiplicá-lo por 1,25. E por aí vai,
veja abaixo:
 
Ganho

1dB = P x 1,25
3 dB = P x 2
10 dB = P x 10
ou seja se temos um transmissor de 4 Watts e ele for ligado a uma antena de 10 dB de ganho a EIRP (desprezando as perdas) será de:
4 W x 10 = 40 Watts

Perda

1 dB = P/1,25
3 dB = P/2
10 dB = P/10
Ou seja um sinal de 10 watts que sofre uma perda, ou atenuação, de 3 dB será de:
10 Watts/ 2 = 5 Watts.
Com estas simples tabelas podemos fazer uma infinidade de cálculos, veja: Qual a potência que será transmitida por uma antena com 25dB de ganho quando é aplicado nela uma potência de 1 watt?
Primeiro pegamos 25dB é dividimos nas unidades que temos na tabela (1dB, 3dB,
10 db)
 
25dB = 10dB + 10dB + 3dB + 1dB + 1dB portanto:
1watt x 10 = 10 watts,
10 watts x 10 = 100 watts,
100 watts x 2 = 200 watts,
200 watts x 1,25 = 250 watts,
250 watts x 1,25 = 312,5 watts.
Portanto 1 watt mais um ganho de 25dB, da antena, é igual a 312,5 watts. Observações: Estas tabelas e, portanto os cálculos, são aproximados, mas estão bem perto do valor real. Quanto maior o ganho de uma antena mais direcional ela será, portanto só transmitirá ou receberá de uma pequena área.
 
Mais uma tabela. Só por curiosidade.
0dBm = 1mW
10dBm = 10mW
20dBm = 100mW
30dBm = 1W
40dBm = 10W
50dBm = 100W
60dBm = 1000W ou 1KW

70dbm = 10000W ou 10KW


Perda em cabos:
Quando temos um cabo podemos calcular a perda do mesmo, em dB, mas para isto é necessário que saibamos a potência na entrada e na saída do mesmo. Para medirmos esta potência será necessário um wattímetro para RF.
dB = 10 log Psaida/Pentrada.
O resultado negativo indica que esta havendo uma perda no cabo. Como calculamos o comprimento de uma onda?
Para calcularmos o comprimento de uma onda basta dividirmos a velocidade da luz pela sua freqüência, veja:
lambda = c / fo
onde: lambda = comprimento de onda.
Fo = freqüência.
C = velocidade da luz.
O comprimento de onda será o mesmo em qualquer meio? Não, por mais estranho que pareça. Mas se o comprimento muda não muda a freqüência? Não se a velocidade de propagação da onda mudar também. E é isto o que acontece em cabos coaxiais. Vamos explicar: Suponha que uma onda X tenha um comprimento de 1m no ar e que para percorrer
este metro ela demore 10us. Esta mesma onda X em um cabo coaxial terá uma redução em sua velocidade e em
10us ela percorrerá apenas 0,66m. Como a freqüência é igual ao inverso do período podemos perceber que a
freqüência da onda não mudou, observe: F = 1 / T onde: F = freqüência.
T = período. Para 1m o período é de 10us, portanto F = 1 / T = 1 / 10us = 1Mhz. Para 0,66 m o período também é de 10us, portanto F =1 /T = 1 / 10us =  1Mhz. Só a velocidade da onda foi alterada e não a freqüência. A esta diminuição de velocidade de propagação podemos chamar de fator de encurtamento. O fator de encurtamento de um cabo coaxial é de 66% aproximadamente. Por isto quando calculamos o comprimento de um cabo para que ele seja do tamanho do comprimento da onda devemos lembrar disto.
Exemplo:
 
Qual o comprimento de um cabo coaxial para um determinado lambda na freqüência de 200Mhz?
Lambda = c / fo
lambda = 300.000.000 /200.000.000 = 1,5 m.
comprimento do cabo = lambda x 66 /100 = 1,5 x 66 /100
comprimento do cabo = 99 /100 = 0,99 m.
ou seja o cabo deve ter 0,99m ou 99cm.
 
Mas quando isto é útil? Quando desejamos ligar um transmissor a uma antena sendo que o cabo tenha o comprimento ou um múltiplo do comprimento. Mas para que ter um comprimento que seja múltiplo do lambda? Para termos o
melhor casamento de impedâncias e menor refletida, principalmente quando trabalhamos com freqüências de VHF para baixo. Os radioamadores (PX, PY, e alguns técnicos de retransmissores de tv também) vivem fazendo isto.
Por falar em radioamadores o que é potência refletida ou simplesmente refletida? São termos que tem o mesmo significado e indicam a parte da potência que sai do TX e não está sendo irradiada, mas sim voltando para o próprio TX. Isto acontece devido a descasamentos de impedâncias entre TX e antena, geralmente. Esta refletida pode ser medida através de um wattímetro para RF ou através de um medidor de onda estacionária. Se esta refletida for muito alta pode queimar a saída do TX. Qualquer transmissor seja de radioamador, TV ou FM está sujeito a isto. Mas isto já é uma outra história.
 
Curiosidades:

Você sabia que se chegarmos perto de uma antena de ondas-curtas, ondas-médias ou mesmo FM, com uma lâmpada fluorescente a mesma se acenderá? É verdade, eu mesmo já fiz isto. Nos casos de modulação em amplitude o brilho da
lâmpada chega a variar de acordo com a voz ou som que faz a modulação. É comum, para se ajustar transmissores de AM caseiros, o uso de uma lâmpada incandescente de pequena potência (alguns volts e corrente de algumas dezenas de
miliamperes) ligada com uma bobina feita com algumas espiras em núcleo de ar. Ao se aproximar a lâmpada da saída do rádio é induzida uma tensão na bobina e a lâmpada se acende.  Em algumas estações de FM, perdidas no meio do mato, às vezes se amarram lâmpadas fluorescentes na torre? Para que? Para se saber, caso as lâmpadas estejam acesas, que o transmissor está no ar.  Uma antena que irradia uma certa potência (acima de 100Watts eu já percebi) ao ser tocada causa uma queimadura.  Que o que parece ser a torre em uma estação de Ondas Médias (AM) na realidade já é a antena do transmissor? Como o comprimento de onda é muito grande seria difícil se construir uma antena, propriamente dito, por isto a torre já faz o papel de antena. Olhe uma torre destas e veja como os estirantes são isolados por castanhas. Tudo isto faz parte do mundo maravilhoso da RF (Rádio-Freqüência).

Postagem de Geraldo Borges PU7 JGB

Sabidamente Diploma

Sabidamente Diploma é um documento que certifica/atesta que alguém fez por merecer tal título,sobre o qual se refere.Evidentemente o interessado terá de cumprir certos requisitos/etapas para obtê-lo. No Radioamadorismo,atualmente,existem mais de 3100 Diplomas/Certificados/Placas que são expedidos por mais de 120 países.Existem uns que são extremamente fáceis de serem conquistados,enquanto outros são quase que impossíveis,tamanha as dificuldades. A "caça" aos Diplomas é uma atividade estimulante pois proporciona ao "caçador" oportunidades interessantes.À medida que se vai avançando, e conseguindo cumprir as exigências,percebe-se um incremento significativo na prática operacional,ou seja,aumenta-se o conhecimento,adquire-se mais experiência. 


COMO CONSEGUIR UM DIPLOMA?
Ted Melinosky(K1BV)comercializa um "Directory"(espécie de Guia) anual,acessível à qualquer interessado em adquirir informações atualizadas sobre Diplomas para Radioamadores.Neste "Guia" encontra-se uma lista simplesmente enorme,por países,que contém todas as informações básicas sobre os Diplomas,informando condições para habilitação,custos,endereços e outros detalhes. Acesse http://www.dxawards.com adquira um exemplar,pois vale a pena,e boa caçada. 


QUAIS OS DIPLOMAS MAIS IMPORTANTES?
Aqueles que você assim os julgar.Porém,o DXCC(
DX Century Club), expedido pela ARRL(The American Radio Relay League Inc.),inquestionávelmente,é o Diploma mais importante e respeitado,no meio Radioamadorístico Internacional.Ter um DXCC é motivo de orgulho. A título de curiosidade:Você sabia que existem menos de 4500 DXCC,em fonia,na banda de 40 metros,expedidos até hoje,no Mundo?Em contra-partida,em fonia,na banda de 10 metros,já foram expedidos mais de 32.100. Existem várias versões para o DXCC(CW,Fonia,RTTY,Satélite,etc.)e os cartões QSL devem ser enviados para um Radioamador,autorizado pela ARRL,para checá-los. Dos Diplomas patrocinados pela revista CQ (CQDX, USA-CA, WAZ, WPX, etc.)destaca-se,por exemplo,o WAZ(Worked All Zones) por exigir contato confirmado com as 40 zonas do Mundo. O Programa IOTA(Islands On The Air) disponibiliza uma série de Diplomas que são respeitadíssimos pelos Europeus e considerado,por muitos DXistas, como um dos Diplomas mais cobiçados.O verdadeiro "favorito" do meio. O IOTA é muito popular.Muitas das vêzes,envolve a "ativação" de ilhas que nunca foram "trabalhadas" ou são "ativadas" em grandes intervalos de tempo. A idéia do IOTA é a operação DX em Ilhas ou Arquipélagos.As ilhas estão lá,aguardando seus "visitantes". E visitá-las(entenda-se como montar uma estação Rádio e colocá-la "no ar" por um curto,porém intenso,período de tempo.) torna-se,em muitos dos casos,uma tarefa difícil, arriscada e perigosa. Para não falar dos diversos tipos de dificuldades por que passam os operadores, quer pessoalmente, quer nos percalços da organização, administração, viagens, etc.etc.. Em 2004,o Sébastian(F8DQZ) ativou, pela primeira vez, a ALCATRACK ISLAND(AF-096).Esta ilha, habitada,fica na República da Guiné, África. O indicativo utilizado foi o 3XDQZ/P. Atenção:Não confundir com 3XD02/P,também operada pelo Sébastian, KASSA ISLAND(AF-051),ativada em 2003, também na República da Guiné. 


O WAS(
Worked All States),da ARRL,é para os que consequirem trabalhar cada um dos 50 estadosNorte-Americanos.
A IARU(
International Amateur Radio Union)emite o WAC(Worked All Continents) para quem trabalhar os seis Continentes do Mundo. Este Diploma possui várias aplicações. 


ALGUMAS SUGESTÕES
Mantenha-se atualizado com a lista da ARRL sobre os indicativos (Países e Ilhas)considerados como válidos para a conquista de alguns Diplomas(DXCC,por exemplo).Tenha em mente que Países são mais de cem porém,somando-se indicativos de Países e Ilhas,totaliza-se mais de trezentos. Adquira um Mapa Azimutal e oriente corretamente as suas Antenas. Deixe uma lista com os indicativos(e,se possível,com os respectivos graus)de cada País ou Ilha, à mostra,para facilitar a identificação na hora de fazer girar o Rotor. Observe os horários versus as bandas à serem trabalhadas.Por exemplo:Na banda de 40 metros a atividade de DX começa no finalzinho da tarde.Já na banda de 20 metros,pode-se fazer contatos à qualquer hora do dia. Observe,abaixo,alguns exemplos de contatos realizados.Compare,atentamente,Países,Bandas e os Horários(sempre em UTC).


LU6FL Argentina 3.8 Mhz 10:20 UTC
VP8LP Falkland Isl. 28 Mhz 16:19 UTC
VP8LP Falkland Isl. 7 Mhz 00:22 UTC
AG4DO U.S.A. 7 Mhz 01:22 UTC
KH6LJ Hawaii(USA) 28 Mhz 22:05 UTC
W1ZY New York(USA) 14 Mhz 00:08 UTC
ZD8I Ascension Isl. 7 Mhz 00:05 UTC
ZD9BV Tristan da Cunha 28 Mhz 12:27 UTC
DL4HRH Alemanha 7 Mhz 23:39 UTC
DL9BCR Alemanha 21 Mhz 15:20 UTC
DL4PY Alemanha 28 Mhz 18:23 UTC
JA5WNH Japão 7 Mhz 09:25 UTC
JI5DWP Japão 14 Mhz 09:35 UTC
JA2KSI Japão 28 MHz 23:20 UTC
BY4BZB China 21 Mhz 19:03 UTC
V73MJ Marshall Isl. 7 Mhz 06:19 UTC
YC1CIC Indonesia 7 Mhz 22:53 UTC
YC4VD Indonesia 28 Mhz 01:39 UTC
VK2RO Australia 14 Mhz 09:10 UTC
JT1CO Mongólia 14 Mhz 10:31 UTC

quinta-feira, 15 de março de 2012

CIDADE DE NOVA CRUZ/RN

 

 COLEGIO NOSSA SENHORA DO CARMO

Nova Cruz, município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na região do Agreste potiguar. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2000, sua população é de 33.834 habitantes. Área territorial de 282 km². 

POSTAGEM GERALDO BORGES PU7 JGB

o carro do google


O CARRO GOOGLE ESTAVA MAPIANO A CIDADE DE NOVA CRUZ NO RIO GRANDE DO NO OUTRO ESTADO DO BRASIL DENTRO DO CARRO TINHA UM PAINEL PARECIA UM GPS.OK


POSTAGEM GERALDO BORGES PU7 JGB

segunda-feira, 12 de março de 2012

O QUE É UM RADIOAMADOR?




O RADIOAMADOR


O QUE É UM RADIOAMADOR?
É a pessoa que, como passatempo, utiliza uma estação de rádio para comunicar-se com outras, sem propósitos comerciais. Alguns falam através de computadores utilizando modos digitais de comunicação, outros preferem utilizar os meios normais de comunicação através da voz e alguns preferem utilizar a velha, eficiente e agradável tecnologia do século 19 conhecida como Código Morse também chamada pelo seus praticantes de CW.
Alguns Radioamadores ajudam a salvar vidas de pessoas efetuando comunicações de emergência após um desastres naturais como enchentes, desastres, terremotos, etc.
Outros fazem uma grande amizade com pessoal com quem conversam, muitas vezes do lado do globo, pessoas que na maior parte das vezes nunca chegarão a conhecer!
Você não pode imaginar, quantas coisas interessantes que poderá realizar como Radioamador. Que tipos de pessoas você conhecerá? Pessoas desconhecidas como as que você vê quando anda no centro da cidade, pessoas de diferentes raças, credos, idades, profissões, qualquer uma delas poderá ser um Radioamador que um dia você poderá encontrar no rádio.
Em qualquer dia ou em qualquer hora você poderá estar envolvido em uma conversa amiga e de paz com pessoas em qualquer lugar do mundo pois o Radioamadorismo, mais do que qualquer hobby, não conhece fronteiras.

 
CLASSES DE RADIOAMADOR
Você pode escolher entre três da quatro classes de Radioamador existentes no Brasil para iniciar-se no Radioamadorismo.
1 . Na classe D, que permite apenas o uso de frequências acima de 50 MHz, você poderá utilizar muitas frequências, principalmente a popular faixa dos 2 metros (144 à 148 MHz). Também é permitido o uso de estações repetidoras que aumentam em muito o alcance dos rádios móveis e portáteis das faixas de VHF e UHF.
2. A classe C, permite comunicações com todo o mundo, utilizando fonia e/ou telegrafia (CW) nas bandas de 160, 80 e 10 metros e exclusivamente CW nas bandas de 40 e 15 metros além de possuir os previlégios da classe D.
3. Na classe B além dos previlégios das classes D e C é permitida também a utilização na fonia na banda de 40 metros.
4. Após 1 ano de operação como classe B é permitido, prestar exames para promoção à última classe, a classe A, a qual abrirá as portas dos fabulosos 20 metros, permissão de utilização das chamadas bandas novas de 12, 17 e 30 metros e também a permissão de utilização de vários outros modos de transmissão como transmissão e recepção de sinais de TV.

INDICATIVOS DE CHAMADA
Todos os Radioamadores, ao receberem a sua licença, recebem também um indicativo de chamada. Muitos são mais conhecidos por seus indicativos de chamada do que por seus nomes. Indicativo de chamada é um conjunto de letras e números, fornecidos pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações). Nos indicativos de chamada utilizados no Brasil iniciam com P ou Z, dependendo da classe mais uma combinação de números e letras. As letras antes do número são chamadas de prefixo. As letras utilizadas pela Brasil originam-se do bloco PYA-PYZ e ZVA-ZVZ.

CONCURSOS E DIPLOMAS DE RADIOAMADORES
Se você gosta de competição, então gostará de participar de Concursos e ganhar Diplomas. Essas atividades radioamadorísticas reconhecem a sua habilidade em contatar outros radioamadores sob regras específicas.
Nos Concursos a finalidade é contatar tantos outros radioamadores quanto possível em um determinado período de tempo, normalmente em fins de semana.
Os Diplomas são outorgados, por entidades e/ou associações de Radiomadores, quando determinadas tarefas são cumpridas, como por exemplo o famoso DXCC (DX Centurion Club), cuja tarefa é comprovar contatos com Radioamadores de no mínimo 100 (cem) diferentes países.
Os Clubes de CW brasileiros, possuem um extenso programa de Diplomas que se enquadra entre os maiores do mundo.

RADIOAMADORES E OS COMPUTADORES
Como não poderia deixar de ser o Radioamadorismo também utiliza muito a informática. Você pode conectar seu micro ao seu rádio e operar nos modos digitais AMTOR, PACTOR, GTOR e packet radio.
Com o packet, por exemplo, você poderá deixar mensagens para outros amadores e pegar as respostas mais tarde.
Outro utilização muito usada é o DX packetcluster, que permite informação em tempo real das raras estações estrangeiras nas bandas.
AMTOR é um modo digital utilizado nas bandas HF (High Frequency, entre 3 e 30 MHz).
Computadores também podem ser utilizados para aprendizado, treinamento, recepção e transmissão de código morse. Enfim existem muitas outras aplicações da informática no Radioamadorismo que você em breve descobrirá.

RADIOMADORES E A PESQUISA ESPACIAL
O primeiro Radioamador/Astronauta foi W5LFL, Owen Garriot , que fez parte da tripulação do Ônibus Espacial Columbia em 1983.
Tony England, W0ORE, efetuou transmissões de TV em varredura lenta (SSTV) enquanto orbitava a Terra no õnibus espacial Challenger em 1991.
A NASA constantemente promove atividades a bordo dos ônibus espaciais por causa do seu comprovado valor tanto educacional quanto promocional.

COMO SE INICIAR NO RADIOAMADORISMO?
Existem muitas facetas no Radioamadorismo, tantas que nos é impossível abordar todas neste pequeno artigo.
Mas a essa altura você já deve estar pensando e se perguntando, o que fazer para se iniciar no Radioamadorismo?
O primeiro passo é conseguir um COER ou seja o Certificado de Operador de Estação de Radioamador.O COER é o instrumento que habilitar seu titular a obter permissão para executar o serviço de Radioamador e a operar a respectiva estação.
O COER será concedido aos aprovados em testes de avaliação, segundo as seguintes classes:
a) Certificado para Radioamador Classe "D", para os maiores de 10 anos, aprovado nos testes de:
1. Técnica e Ética Operacional e
2. Legislação de Telecomunicações;
b) Certificado para Radioamador Classe "C", para os maiores de 10 anos, aprovado nos testes de:
1. Técnica e Ética Operacional;
2. Legislação de Telecomunicações; e
3.Transmissão e recepção auditiva de sinais de Telegrafia em Código Morse.
c) Certificado para Radioamador Classe "B", aos menores de 18 anos, após decorridos dois ou mais anos da data de expedição do Certificado de Operador Classe "C", e aos maiores de 18 anos, desde que aprovados, em ambos os casos em testes de:
1. Conhecimentos técnicos em Eletrônica e Radiocomunicações;
2. Técnica e Ética Operacional;
3. Legislação de Telecomunicações; e
4. Transmissão e Recepção auditiva de sinais de Telegrafia em Código Morse.
d) Certificado para Radioamador Classe "A", aos Radioamadores da classe "B", após decorrido um ano da data de expedição do Certificado de Operador de Estação de Radioamador desta classe, aprovados nos testes de:
1. Conhecimentos técnicos em Eletrônica e Radiocomunicações;
2. Técnica e Ética Operacional;
3. Legislação de Telecomunicações; e
4. Transmissão e Recepção auditiva de sinais de Telegrafia em Código Morse.