quinta-feira, 30 de junho de 2011

radio ht

radio ht

O menino do pijama listrado - John Boyne

o caçador de pipa

Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel (Jack Scanlon), um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca eletrificada. Bruno passa a visitá-lo frequentemente, surgindo entre eles uma amizade.
O menino do pijama listrado - John Boyne
Pra quem ainda não leu um breve resumo.

Bruno é um menino de nove anos que mora em Berlim com a família e sabe muito pouco da vida além do que acontece fora de sua casa e escola. O que ele descobre logo no ínicio do livro é que ele e a família terão que se mudar de Berlim, por conta do emprego do pai e ordens de seu chefe. Contextualizando, estamos na década de 40, em plena segunda guerra mundial o pai de Bruno é um militar alemão que responde diretamente a Hitler e a família muda para a casa vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. Com o passar do tempo Bruno vai se adaptando a nova situação descobrindo mais sobre a família, sobre a Alemanha e sobre os vizinhos que moram do outro lado da cerca e só vestem a mesmo traje. E é por acaso que em uma exploração das redondezas, Bruno faz amizade com um menino do outro lado da cerca que sempre veste um curioso pijama listrado. E essa amizade mudará a vida de ambos.

Confesso que agora ao terminar o livro ainda estou meio confuso. Apesar de ser uma história inusitada, o Holocausto visto pelos olhos de uma criança, falta muito mais visão do Holoucausto em si. A história basicamente é focada em Bruno e nas relações familiares. Alguns personagens são muito mal construídos em determinados momentos chegamos a esquecer que eles existem. Tudo gira em torno de Bruno suas insatisfações e indagações a respeito do destino de sua família e os mistérios que cercam os vizinhos do outro lado da cerca.

O grande erro de Boyne está em assoprar demais a ferida e não mostrar mais a crueldade e realidade do campo de concentração. E nos momentos em que são mostrados o efeito é minimizado pela inocência de Bruno que sempre tenta arranjar alguma explicação plausível para as cenas de abuso dos soldados.

Faltou ainda um maior detalhismo histórico, pois temos apenas alguns fatos aleatórios jogados ao leitor, mas repito, culpa da ignorância ou inocência de Bruno. Mesmo assim vale a pena ler o livro, Boyne tem alguns bons momentos, os quais não citarei aqui para não estragar as surpresas e muito menos o final da história. O ponto alto é justamente a amizade entre Bruno e Shmuel e o nó na garganta que nos dá a cada página lida.

O Caçador de Pipa

Khaled Hosseini é o escritor mais vendido de 2008, segundo rankings das revistas "Bookseller", do Reino Unido e "Publishers Weekly", dos Estados Unidos.

O Caçador de Pipas é considerado um dos maiores sucessos da literatura mundial dos últimos tempos. Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 70. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.

domingo, 26 de junho de 2011

Foto de Radioamador

 

Padre Landell de Moura Ganha Selo Comemorativo pela Criação do Rádio


Padre Landell de Moura Ganha Selo Comemorativo pela Criação do Rádio
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) vai emitir, no próximo dia 21, um selo e um carimbo, em comemoração aos 150 anos de nascimento do padre Roberto Landell de Moura, inventor do Rádio.
Grande parte dos livros de História traz o nome do cientista italiano Guglielmo Marconi como o inventor do Rádio com sua demonstração pública em 1874, em Bolonha (ITA), mas dois anos antes, o padre Roberto Landell de Moura, na cidade de São Paulo, já havia feito o experimento de transmissão radiofônica com sucesso. A transmissão do padre Landell pode ser ouvida a oito quilômetros do local do experimento. Veja mais clicando aqui.

Boletos da TFF e CFRP
Para se emitir os boletos anuais da TFF - Taxa de Fiscalização de Funcionamento e da CFRP - Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública não é necessário saber ou ter a senha do cadastro da ANATEL. Basta o CPF e o número do FISTEL, que você tem no último boleto pago.
É só acessar aqui no Portal da
LABRE RJ o Menu ANATEL e clicar em BOLETOS e posteriormente IMPRESSÃO DE BOLETOS.
Ninguém precisa se apavorar ou cuspir fogo como um dragão. É só se comunicar. "Quem não se comunica se trumbica", já dizia o velho Chacrinha. Não tem computador, não sabe fazer? Peça a uma colega radioamador que ele lhe ajudará, com certeza. Ou quem sabe a LABRE RJ poderá ajudá-lo?
Fonte: Labre RJ - http://www.labre-rj.org.br
LABRE PERNAMBUCO
(81) 4112-0400 /  9970-6374
 
ECHOLINK
RELAÇÃO DE ALGUMAS CIDADES QUE
USAM  ECHOLINK

ARTIGOS TÉCNICO PARA RADIOAMADOR

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Histórico do PX


É o tipo de rádio utilizado pelos Radio Amadores.

O serviço de radiocidadão (Brasil) ou PX (Brasil) é a faixa de radiofreqüência em torno dos 27MHz (Citizen Band, ou CB), pela qual é transmitida utilizando-se um transceptor específico.
Para operar, deve o interessado adquirir uma licença junto à Anatel, que deve ser renovada anualmente.
A estação deve estar dentro dos parâmetros e normas permitidos pela lei.

Histórico do PX
A Faixa do Cidadão é uma banda de ondas de rádio, situada na zona mais elevada das freqüências altas (HF), nas denominadas Ondas Curtas.
Ao que se sabe, a Citizen Band (CB) teve seu primeiro uso em 1947 nos Estados Unidos e inicialmente era operada em freqüências muito altas, de curto alcance, o que limitava a sua utilização
A idéia da criação da banda se originou em reuniões internacionais, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, quando os países desejavam dar aos seus cidadãos um meio de comunicação mais livre, sem a necessidade de cabos ou fios e ao mesmo tempo sem muita burocracia para sua execução.
Dessa idéia inicial até a plena execução da CB (Faixa cidadão no Brasil) ainda se passaram muitos anos.
No Brasil, devidos obstáculos burocráticos e financeiros, a FC esteve distante da maioria dos brasileiros, e só com a promulgação do Código Nacional de Telecomunicações em 1962 foi possível eliminar esses obstáculos.
Hoje a FC está inteiramente ao alcance de todos os brasileiros, desde que se enquadrem em suas normas e características sociais de operação.


[editar] Criação
A Faixa do Cidadão não foi criada para substituir o telefone ou qualquer outro meio de comunicação. Ela nasceu para permitir um maior campo de experiências para os estudiosos como melhoria de circuitos, tipos de antenas e equipamentos, além de uma maior aproximação com as demais modalidades de comunicação à distância.
Adicionalmente, a Faixa do Cidadão propicia um hobbie saudável, interligando comunidades e prestando ajuda imediata nas mais diversas situações de perigo ou calamidade.
Por esse motivo os principais órgãos de proteção como bombeiros, polícia, defesa civil etc. se utilizam do serviço 24 horas por dia. É importante salientar que nos últimos anos a Polícia e outros orgãos, devido ao espectro de frequências e segurança das transmissões, está substituindo o PX por rádios de VHF.

Rádio do Cidadão

É o Servico de

que é uma modalidade de Radioamadorismo que surgiu logo após a II. Guerra Mundial, com a diversidade dos serviços de comunicação que ja vinham sendo utilizados.
No Brasil, o operador de Rádio do Cidadão é identificado pelo prefixo PX, seguido do número indicativo da região a que pertença, mais uma letra e quatro numeros de uma seqüência obedecendo a ordem de cessão da licença.

Por exemplo: PX 7 E 2285

A Faixa do Cidadão e muito utilizada no Brasil porque os equipamentos necessários são de muito baixo custo e também por não ser necessária a execução de nenhum teste para a obtenção da licença de operação. Muitos operadores da Faixa do Cidadão brasileiros costumam manter contato com operadores de outros países, tanto da America do Sul quanto da Europa para realizarem a troca de correspondência, cartões postais e souvenirs.

O Serviço Rádio do Cidadão

O Serviço Rádio do Cidadão 
(SRC), também conhecido pelo nome de Faixa do Cidadão (FC), ou simplesmente por seu prefixo "PX", foi regulamentado por portaria do Ministério das Comunicações – Mini Com, hoje ANATEL visando um melhor ordenamento desse tipo de radio comunicação que é praticado na faixa de freqüência de 26.950 Hz a 27.610 Hz, conhecida por faixa dos 11 metros devido ao seu comprimento de onda.

A Faixa do Cidadão é uma banda de ondas de rádio, situada na zona mais elevada das freqüências altas (HF), nas denominadas Ondas Curtas.

Ao que se sabe, a FC teve seu primeiro uso em 1947, nos Estados Unidos, e era inicialmente operada em freqüências muito altas, o que limitava em muito a sua utilização por causa de propagação, já que seu alcance era pequeno.

A idéia de sua criação originou-se em reuniões internacionais, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, quando os países desejavam dar aos seus cidadãos um meio de comunicação mais livre, que não tivesse a necessidade de cabos ou fios e ao mesmo tempo sem muita burocracia para sua execução.

Dessa idéia inicial até a plena execução da FC ainda se passaram muitos anos.

Aqui no Brasil existiam muitos obstáculos burocráticos que faziam com que a FC ficasse distante da maioria dos brasileiros, e só com a promulgação do Código Nacional de Telecomunicações, em 1962, foi possível eliminar esses obstáculos.

Hoje a FC está inteiramente ao alcance de todos os brasileiros, desde que se enquadrem em suas normas e suas características sociais de operação.

A Faixa do Cidadão não foi criada para substituir o telefone ou qualquer outro meio de comunicação. Ela nasceu para permitir um maior campo de experiências aos estudiosos, como melhoria de circuitos, tipos de antenas e equipamentos, além de uma maior aproximação com as demais modalidades de comunicação à distância. Quanto àqueles que não cultivam esse tipo de modalidade de interesse, a Faixa do Cidadão propicia um " hobbie " dos mais salutares, interligando comunidades, prestando ajuda imediata nas mais diversas situações de perigo ou calamidade. Por esse motivo os principais órgãos de proteção, como bombeiros, polícia, defesa civil, etc., utilizam-se desse serviço, 24 horas por dia.

Por tudo isto, você pode ter a certeza de que, a qualquer hora que venha a ligar seu rádio, encontrará sempre um colega atento ao seu chamado, e disposto a lhe ajudar.

Um outro motivo que nos levou a editar esta apostila foi o de alertar quanto a utilização da Faixa do Cidadão. Sabemos que o radio cidadão não vem de Marte, Júpiter ou Netuno. Ele é originário do seio das nossas comunidades, sujeito portanto aos mesmos erros e acertos que qualquer outro ser humano.
O que objetivamos é fazer com que, ao menos na FC, esses erros sejam menores. E isso só será possível a partir de um pleno conhecimento desse serviço. Lembre-se de que a qualquer momento o Ministério das Comunicações, dentro dos poderes assegurados pelo Código Nacional de Telecomunicações, onde colocar a FC em "QRT", ou seja, não permitir sua franca operação. Desta forma, fazemos aqui um apelo dirigido a você, radio cidadão, para que, ao utilizar seu equipamento, o faça de forma consciente, com uma maneira educada, serena e cívica. Agindo assim, teremos uma faixa organizada e digna do seu nome .

quarta-feira, 22 de junho de 2011

USB FM RADIO-RD

USB FM Radio Reference Design

USBFMRADIO-RD


Note: This reference design is no longer supported, and is not available for purchase.

The USB FM Radio reference design combines a high-performance C8051F321 USB enabled microcontroller and the revolutionary single-chip Si4701 FM Radio Tuner.
Plug the reference design into your PC's USB port and launch the radio player software to listen to your favorite radio station on your PC. The reference design offers an example of  how to include this capability in your own embedded design.

Radio Player and Documentation



Important Note for Windows 7 Users

When you first plug in your USB FM Radio, Windows 7 sets the device to Disabled by default. The following steps must be performed the first time the USB FM Radio is plugged in and before running the USB FM Radio player application:
  1. Navigate to Control Panel > All Control Panel Items > Sound.
  2. Once the Sound dialog is displayed, click on the "Recording" tab.
  3. The USB FM Radio Receiver should be seen here. If it does not appear, right click in the area where the recording devices are listed and make sure 'Show Disabled Devices' is selected.
  4. Once the USB FM Radio Receiver device is shown, right click on it and select 'Properties.' At the bottom of the Radio Receiver properties dialog next to "device usage," select "Use this device (enable)" and click the "OK" button.
The radio will now show up as a selectable input source for the USB FM Radio player application.

TOCA DO PX O MUNDO DO 11 METROS HF , VHF , UHF e RADIO AM

TOCA DO PX O MUNDO DO 11 METROS HF , VHF , UHF e RADIO AMADOR
Tudo sobre PX radio amador 11 metros alan galaxy voyager 9000 cobra 148 sucrutagem de radio microfone com eco camara de eco trocas de informação e dicas sobre px prefixo registro anatel aumentar potencia medidor de estacionaria alinco yaesu icom dx forum de dicas px clube ssb hf 2 metros uhv e vhf Tudo, sobre ,PX, radio, amador, 11 metros , alan , 87 , galaxy , voyager , 9000, cobra ,148, sucrutagem , de , radio, microfone, com eco, camara de eco, trocas de, informação, e dicas, sobre px, prefixo, registro , anatel ,aumentar potencia , ,medidor de estacionaria , alinco , ssb , 2 metros , fm , am , yaesu , icom , dx, forum de dicas, px clube , antenas de hf banda , corrida , Cobra 148 GTL Voyager 87m  voyager 94 radioamador, Alinco FT857 FT897D  FT100D  radio amador  11 metros   radio amador txclube@txclube.com   IC706 MKIIG IC706 FT890 Yaesu  FT 840 FT 857 D  Emperor Ccobra         

Especial Para Radioamador


Fonte 13,8V PX

Especial Para Radioamador

       Os transmissores de rádio são equipamentos que exigem uma alimentação de energia forte, porém limpa de ruídos. A Fonte 13,8V PX foi projetada especialmente para essa aplicação. Ela concilia a capacidade de fornecer alta corrente de saída e baixíssimo ruído. Também muito importante, a Fonte PX possui chave de seleção de rede e assim pode operar em 127vac e 220vac.


       Uma fonte de alimentação é um conversor de energia elétrica. Neste caso, essa fonte converte a tensão (corrente alternada) presente na tomada residencial 127V/220V em tensão (corrente contínua) 13,8V. Para abaixar a tensão é utilizado um transformador controlado por MosFets de potência e a conversão da corrente alternada em corrente contínua se dá pelo uso de diodos retificadores. Na rede elétrica e nos processos de conversão de energia estão presentes ruídos de origens diversas. Mediante um projeto minucioso e utilização de componentes especiais, a Fonte PX é a escolha ideal para equipamentos de rádio.



Modelo 13,8V PX 30A


       Características
       Tensão de Entrada: 127/220Vca com seleção manual por chave.
       Tensão de Saída: 13,8Vcc
       Corrente Máxima de Saída: 30A
       Proteção Conta Curto na Saída
       Ventoínha Para Refrigeração Interna
       LED Indicador de Funcionamento


Fonte 13,8V PX Radioamador - Calyton Eletrônica


Fonte 13,8V PX Radioamador - Calyton Eletrônica

PU7 JGB

Modalidades de comunicação

São diversas as modalidades de transmissões no radioamadorismo, dentre elas: telegrafia ou CW, AM, SSB-USB/LSB, FM, FSK para os modos digitais: SSTV, RTTY, Packet (Acesso via internet+software+radio), operação via satélite.
QRP O termo QRP tem sua origem no código Q internacional e significa "Posso diminuir a potência?". No meio radioamadorístico, QRP significa operações com potência RMS de saída do estágio final de RF inferior a 5 Watts (37dBm). Praticantes da arte do QRP muitas vezes constroem e operam seus próprios equipamentos de rádio.
Devido a baixa potência, a modulação mais comum usada por radioamadores entusiastas do QRP é o CW (Código Morse); porém, as operações QRP não estão limitadas ao CW. Qualquer tipo de modulação, analógica ou digital, que permita contatos com potências inferiores a 5 Watts pode ser usado em operações QRP. A popularidade do CW tem origem históricas e pelo fato dele ser um modo que pode ser obtido usando circuitos eletrônicos de relativa simplicidade.
No Brasil não é diferente, existem muitos praticantes e amantes do QRP. Muitos deles são adeptos a comunicação a longa distancia e a competição. Concursos nacionais e internacionais tem a participação dos amantes desta modalidade, e para troca de informações técnicas existe um grupos de discussão sobre o assunto. Um deles está em: http://br.groups.yahoo.com/group/QRP-BR.
Um dos mais completos sites que trata de competições no meio radioamadorístico é o http://www.sk3bg.se/contest/ nele você encontra o calendário atualizado das competições em todo mundo, juntamente com suas regras, onde você poderá pesquisar se a competição tem a modalidade QRP, muitas destas competições são puramente QRP, ou seja somente para rádios de baixa potencia.
Existe ainda a possibilidade da montagem de seu próprio equipamento QRP, são muitos os sites a qual incentivam esta prática como é o caso do Radioamador Miguel Angelo Bartié , PY2OHH, no site a qual ele é mantenedor, você poderá encontrar esquemas e dicas, onde sem duvida esta atividade além de prazerosa se tornará mais accessível, principalmente no investimento final..
Hoje em dia pelo desafio muitos são os fabricantes que ainda investem nesta modalidade, como é o caso da Yaesu, Tem Tec, Elecraft e outros, facilitando principalmente aos operadores já que recursos de filtragem melhoram a recepção, além disto o equipamente QRP, já que o consumo de energia é pequeno, é o preferido para quem gosta de acampamentos de final de semana, férias, já que desempenho melhora muito no campo aberto ou mesmo a beira do mar.
Em reconhecimento da popularidade do QRP, o ARRL (American Radio Relay League) incentiva esta modalidade disponibilizando um prêmio para os Radioamadores, que têm contato com pelo menos 100 entidades DXCC, utilizando 5W saída ou menos. Contatos feitos a qualquer momento no passado contarão, e os cartões de confirmação (QSLs) não são obrigatórios, http://www.arrl.org/qrp-dxcc .

[editar] Outros

Existem no mundo muitos tipos de radioamadores, aqueles que procuram ter uma estação de radiocomunicação com intuito de adquirir conhecimento em diversos ramos da ciência, pois, para se ter uma estação de rádio é necessário dominar diversos ramos do conhecimento tecnológico e científico, alguns são: a Eletricidade, a Eletrônica, a Mecânica, incluindo a Matemática e a Física em modo geral, para os aficcionados em comunicados a longa distância, chamados de DX, destacam-se o conhecimento da Meteorologia, da Astronomia, além de conhecimentos de Geografia, dentre outros ramos do conhecimento. Muitos profissionais das mais diversas áreas nasceram a partir de estudos feitos no radioamadorismo.
A oportunidade de se comunicar com outros colegas radioamadores de todas as partes do mundo por meio de uma estação de rádio traz muitas alegrias, por permitir a integração entre pessoas de diversas culturas e países.
O principal objetivo do radioamador é o aprimoramento de sua estação de rádio através da melhoria constante de seus equipamentos e antenas, o radioamador utiliza as ondas de rádio como meio de propagação de seus comunicados, bem como o estudo da propagação de ondas no espaço, a reflexão ionosférica, reflexão lunar, estudos do espectro de radiofreqüência em geral, aspectos geográficos em radiocomunicação.
Distribuídos por todo o mundo, até 2004 havia mais de 3 milhões, sendo 50% nos Estados Unidos da América. Os radioamadores desempenham um serviço que a legislação internacional define como sendo de auto-aprendizagem, intercomunicações e pesquisas técnicas, realizadas por pessoas devidamente autorizadas, que se interessam pela radiotécnica com objetivos estritamente pessoais, sem fins lucrativos.

[editar] Contribuições dos radioamadores

No mundo, o radioamadorismo foi responsável pelo avanço de muitas tecnologias. Os radioamadores desenvolveram a base da radiocomunicação desde seu início, se não fossem as técnicas desenvolvidas pelos radioamadores a internet, por exemplo, não existiria, ou demoraria muito mais para ser desenvolvida. Outros avanços que ocorreram graças ao radioamadorismo foram na área da radiocomunicação, como a telefonia celular, o Radar, o sistema de transmissão de dados via microondas e até mesmo o sistema de fornos de microondas.
Os sistemas de telefonia celular partem do mesmo princípio das estações repetidoras que são utilizadas pelos radioamadores, este sistema trabalha em duas frequências diferentes (600 kHz para a faixa de 2 metros), uma para recepção e outra para a transmissão, só que as estações que fazem esta função na faixa de radioamador utilizam uma freqüência por vez (sistema simplex) ao passo que as destinadas à telefonia celular utilizam duas ao mesmo tempo (sistema duplex ou full-duplex), uma para quem fala e outra para quem escuta. Obviamente que hoje as famosas ERBs (Estação Radio Base) de telefonia celular utilizam um sistema muito mais evoluído que o descrito, porém a essência do funcionamento é o mesmo.

[editar] Legislação

O Radioamador é a pessoa habilitada pelos órgãos competentes a operar uma estação de rádio, nas freqüências delimitadas pelos órgãos governamentais competentes para tal, no Brasil está a cargo da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações, seguindo padrões mundias da UIT (União Internacional de Telecomunicações). Em tais freqüências não é permitida a operação para fins comerciais ou desviada para qualquer outra finalidade.

[editar] Repetidoras

Uma repetidora consiste de um sistema eletrônico que recebe sinais fracos e ou de baixa altitude e retransmite de um local, geralmente mais alto, e com mais potência. Desta forma o sinal pode cobrir distâncias maiores sem perder a qualidade.
O termo repetidora se origina da telegrafia e se refere a um sistema eletro-mecânico usado para regenerar sinais telegráficos. O uso deste termo também é válido na comunicação telefônica e de dados.

Radioamadorismo

Radioamadorismo


Uma estação de radioamadorismo.
O radioamadorismo é um hobby científico com diversas modalidades. O radioamador é a pessoa que procura manter funcionando uma estação de radiocomunicação, ora para comunicados e conversas informais bem como para concursos e competições nacionais e internacionais. Além dos "bate-papos" e contestes, o radioamador pode auxiliar as autoridades de Defesa Civil nas situações de risco e calamidades públicas, levando as comunicações aos mais longínquos rincões, por exemplo, no interior da Amazônia ou da Savana Africana. Algumas dessas modalidades utilizam-se do Código Fonético Internacional e do Código Q em sua comunicação que é muito utilizada por radioamadores no mundo inteiro em troca de informações e mensagens, tanto em curtas quanto em longas distâncias. Além dos operadores de estações amadoras de radiocomunicação, estes códigos são utilizados por serviços diversos, tanto civis quanto militares, e também por profissionais e empresas que utilizam a radiocomunicação como fator de contato entre seus integrantes.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ANTENA DE RADIO

RADIO AMADOR

TORRES DE RADIOAMADOR

     INTRODUÇÃO TORRES DE RADIOAMADOR































Falta de informação ou medo talvez sejam alguns dos motivos pelos quais vários Radioamadores evitam as Torres,além de outras dificuldades(local inadequado,investimento alto,etc.).
Realmente as Torres oferecem perigo,seja por má fabricação ou colocação inadequada e,estes entre outros fatos,acabam por provocar mais celeuma sobre o assunto.

As Torres não são um "Tabu" ou um "Elefante Branco" como pensam alguns.Muito pelo contrário.Quando bem fabricadas e corretamente instaladas,requerem pouca manutenção nos primeiros anos de uso e esta manutenção não é algo tão dispendioso como se imagina.
A primeira medida a ser adotada pelo interessado na aquisição de uma Torre é considerar a relação custo/benefício e as várias etapas para a sua instalação.

Como a segurança vem sempre em primeiro lugar,sob hipótese alguma o responsável poderá desconsiderar a probabilidade da Torre desabar,uma vez que os acidentes(quer por força da natureza ou não) podem ocorrer podendo,inclusive,causar danos fatais e/ou materiais não só para o proprietário como para terceiros.Em contrapartida,sugere-se a contratação de profissional(Engenheiro Civil/Engenheiro Mecânico)habilitado ou Empresa especializada para a realização da instalação,objetivando um serviço correta e competentemente executado,onde os riscos são mínimos e a satisfação será garantida.

CONSIDERAÇÕES
Torres são estruturas de metal(alumínio,ferro galvanizado, etc.)destinadas a suportar - na maioria dos casos - o Rotor e as Antenas Direcionais que fazem parte da estação.
A altura de uma Torre pode estar relacionada:
-À uma necessidade específica(vencer um obstáculo);
-Em função de objetivos(Antenas necessitam de alturas compatíveis com o comprimento de onda,rendimento,etc.);
-Por um ideal ou capricho do proprietário.
As alturas mais usuais situam-se entre 12 e 20 metros. Normalmente a seção de uma Torre é triangular,quadrada ou retangular,permitindo a subida por seus módulos que medem entre 2 e 6 metros cada.Por exemplo:
Uma Torre com 15 metros de altura,muito provavelmente,será composta por 3 módulos de 5 metros ou 5 módulos de 3 metros. Os módulos,por exemplo,podem ser fabricados por cantoneiras ou tubos galvanizados contra-aventados por ferro liso.Costumam vir pintados pelo fabricante e,em alguns casos,uma camada complementar de material anti-corrosivo e uma re-pintura são aconselháveis,assim como o emprego de parafusos,porcas e arruelas de aço inoxidável,no sentido de prolongar a durabilidade do conjunto.
Os 3 tipos mais comuns de Torre são:
TELESCÓPICAS
(os módulos são içados por manivelas,carretilhas ou motor elétrico)
AUTO-SUPORTADAS

ESTAIADAS

A quase totalidade das Torres Telescópicas são auto-suportadas e,como tais,necessitam de uma excelente Base de Fixação(algumas destas Torres possuem o primeiro módulo dotado de um sistema de engate,com a base,que se baseia na utilização de dobradiças fixadas à parte inferior do módulo),enquanto que as Torres que não são auto-suportadas utilizam "estai" (conhecidos,também,como esticadores,que nada mais são do que cabos de aço que atuam como tirantes,geralmente fixados a cada terço da Torre e presos ao solo pela outra extremidade).

ITENS PARA ANÁLISE

Como dito na INTRODUÇÃO,algumas dificuldades devem ser levadas em consideração,além de outros itens que fazem parte de uma prévia análise, para que o Radioamador possa refletir antes de tomar a decisão de instalar uma Torre.
Neste sentido então,saber de antemão:
-Quantas Antenas serão instaladas?
-Qual a disposição destas,no mastro?
-Qual a área vélica implícita?
-Existem obstáculos(galhos de árvore,por ex.)que podem impedir o giro das Antenas?
-Como será instalado o Rotor?
-Quantos mancais de rolamento serão utilizados?Como?
-Quando da manutenção,como retirar o Rotor sem ter de mexer nas Antenas?
-Como será o acoplamento da mastro com o Rotor?
-Qual a distância da Torre à rede de fornecimento de energia elétrica,telefônica e outros serviços que utilizam cabeamento aéreo?
-A necessidade de ler a Norma Brasileira ou o Código Municipal para coletar informações sobre o correto aterramento.
-Considerar outros itens(tais como:Proximidade de Aeroportos, fixação em Morros e no alto de prédios,como prender os cabos coaxiais,que tipo,bitola e forma de prender os cabos de aço dos estai,etc.).
O LOCAL
O local escolhido para se instalar a Torre deverá ser adequado,livre e desimpedido,proporcionando espaço suficiente para a construção da Base de Fixação e dispor de uma boa área para a montagem das Antenas.
Levar em consideração a distância entre a Torre e o "shack" que,preferencialmente,deverá ser a menor possível para evitar grandes metragens dos cabos coaxiais.

A BASE DE FIXAÇÃO

A etapa construtiva caracterizada pela obra civil deve ser corretamente executada,para se evitar problemas no futuro,uma vez que as Torres ficarão expostas,de forma contínua,às intempéries,tendo que resistir à múltiplos esforços(momentos fletores,torçores,sobrecarga,etc.)além de outras ocorrências(quebra de parafuso,etc.).
A obra civil a ser realizada no local onde será colocada a Torre levará em conta:escavação e identificação do solo,preparo da cava e da parte estrutural que ficará submersa no concreto,amassamento e lançamento do concreto,fixação,nivelamento,prumo,acabamento e limpeza.
Torres auto-suportadas costumam ter blocos de fundação em suas bases,enquanto que as estaiadas utilizam-se de sapatas.
A altura da Torre,o tipo de solo e a sua taxa de resistência à compressão,pesos e outras informações relativas ao serviço de instalação, como um todo,deverão ser levadas em consideração para efeito do cálculo da base.Neste quesito relativo à fundação,logicamente o concreto é o elemento principal e o seu preparo,bem como a sua cura,requerem atenção e conhecimento do executor do serviço.Não deixe isto na mão de curiosos ou "entendidos".
Tenha em mente o seguinte exemplo:
Uma Torre auto-suportada entre 20 a 22 metros de altura,dependendo da característica do solo, consumirá,aproximadamente,dois metros cúbicos de concreto(algo em torno de mais de 600 Kg.de cimento)sendo a altura do bloco de fundação algo em torno de uns dois metros de altura,mais ou menos.
Não adianta tomar este valor como algo certo e sair dividindo ou multiplicando para tentar "acochambrar" o cálculo para um tipo qualquer de Torre.
Os valores NÃO são tabelados.Sempre dependerá de quesitos que se relacionam com a Torre em questão. 

CONCLUSÃO
Como existe literatura específica sobre Torres,seria por demais anti-ético repetir,neste espaço,tais conteúdos,até porque estas bibliografias estão disponíveis para serem consultadas e caracterizam-se pela excelente abordagem técnica sobre o tema,estando repletas de desenhos e figuras que auxiliam o entendimento,por parte do leitor. Portanto,o presente texto NÃO prima por nenhuma inovação ou "receita de bôlo".A idéia foi a de desmistificar o assunto,alertando sobre itens a serem pré-considerados e fornecer algumas informações que possam ajudar ao Radioamador novato a refletir bem antes de instalar uma Torre. Por outro lado,orientações e recomendações que são fornecidas por fabricantes de Torres,são muito úteis para aquele que optar em realizar, por conta própria,tal empreitada. Finalmente,não hesite em ter a sua Torre pois,certamente, haverá um incremento significativo à sua estação.

73 à todos. LEO (PY1LJ)
COMO SURGIU A FAIXA DO CIDADÃO

 
  Este Serviço surgiu depois da II Guerra Mundial, quando já em ampla utilização os demais serviços de RADIOCOMUNICAÇÃO. Seu objetivo primordial foi facultar ao cidadão comum, sem nenhuma vinculação com a técnica, um modo de comunicações rápidas e versáteis, notadamente para fins de outras atividades profissionais.
 Exemplos :
Comunicação entre médicos e seus hospitais, de profissionais liberais com seus escritórios, de motoristas de táxi com suas empresas, de fazendeiros com seus vizinhos e as cooperativas agrícolas, e outras similares.
Brasil tardou muito em regulamentar o Serviço de Rádio do Cidadão, apesar de ter subscrito a  Convenção Internacional que o estabelecera. O órgão oficial da época (Comissão Técnica de Rádio) fazia ouvidos moucos aos apelos que de todos os setores lhe eram feitos para regulamentar a matéria.Então, deu-se o inevitável : a faixa de 27 MHz (11 metros), uma das internacionalmente reservadas ao Rádio de Cidadão, foi sendo invadida por estações clandestinas, que ali praticavam toda sorte de comunicações, desde as profissionais às recreativas.
Somente em 1970, através da portaria n.º 33, de 26 de janeiro de 1970, o Ministério das Comunicações regulamentou no Brasil o Serviço de Rádio do Cidadão.Naquela Portaria, também se dava predominância oas usos profissionais da Faixa do Cidadão, inclusive reservando-lhe um certo número de canais exclusivos.          
 Mais Tarde a Portaria n.º 33 foi revogada, descaracterizando-se predominância dos usos profissionis. Daí passou a faixa de 11 metros a ser usada quase que exclusivamente para fins de entretenimento e até atividades tipicamente enquadradas no no Radioamadorismo, como Concursos, Diplomas, etc.
A partir de fins de 1979, vêm sendo introduzidas pelo Ministério das Comunicaçòes várias e radicais alterações no Serviço Rádio do Cidadão, as quais culminaram com a Portaria n.º 28/1980, aprovando a Norma 01A/80;esta ampliou para 60 canais de comunicações a faixa de 11 metros e excluindo seu uso às pessoas jurídicas, excetuadas as associações representativas dos usuários e entidades que, a critério do Ministério, possam atender a situações de emergência.
Foram admitidas as emissões em banda lateral singela (SSB), o que aumenta muito as possibilidades de comunicações por maior número de usuários.Graças a estas medidas, o Serviço Rádio do Cidadão destina-se a comunicações de entretenimento, comunicaçòes de interesse particular (nào permitidas as pessoas jurídicas) e à prestação de serviços da várias naturezas(inclusive em rodovias), Secretarias de Segurança Pública, Policias Civis e Militares, Policia Rodoviária e outros órgãos mantêm estações de apoio com escuta permanente na Faixa do Cidadão.
 A FAIXA DO CIDADÃO
 Faixa especial para os operadores de rádio da Faixa do Cidadão, regulamentada em 1970 inicialmente com 5 canais que depois passou para 11 e depois passou para 22 e depois passou para 40 e agora está nos 60 canais.  
Os contatos entre estações são possiveis em linha de visada até 20 Km ou a distancias acima de 2.000 Km com propagação nas camadas da extratosfera com potencias de apenas 5 watts. Criada especialmente para uso do cidadão é uma faixa popular muito utilizada pelos caminhoneiros nas estradas. Alguns canais tem prioridade de uso pela policia militar no auxilio aos usuarios da faixa. É obrigatorio o registro na ANATEL - Orgão do Governo que cuida das Telecomunicações, do equipamento utilizado e do operador o qual recebe um indicativo de chamada que o identifica.

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O Rádio Amador

O Rádio Amador

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O Serviço de Radioamador, bem como todos os demais serviços de comunicação como TV, rádio AM, FM e Ondas Curtas, Serviço da faixa do cidadão e outros, são regulamentados no mundo pela ITU (International Telecomunication Union - União Internacional de Telecomunicações). Através de um acordo internacional, a ITU determinou um conjunto de siglas (prefixos) para cada país, visando facilitar a identificação das estações. No caso do Brasil, foram designados os seguintes conjuntos de siglas: PPA a PYZ e de ZVA até ZZZ. Qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo que ouvir uma emissão de rádio cuja identificação for iniciada com esse conjunto de prefixos saberá imediatamente que se trata de uma estação brasileira. Cada país detalha esse prefixo da forma que bem entender, para identificar as estações de forma mais detalhada, por região, estado, classe, etc. Exemplos: A Anatel determina que radioamadores do Estado do Rio Grande do Sul usem o número 3 após as letras. Já um Radioamador de Minas Gerais deverá usar o 4 e assim por diante. Nesse caso, se você ouvir um indicativo PY3, saberá imediatamente que se trata de um radioamador do RS, das classes A ou B. Se ouvir PU3, saberá que é um radioamador do mesmo estado, mas da classe C.

RONY PS7 AB

NOVO TEMPO PARA O RADIOAMADORISMO NO RN

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Olá amigos:

Ontem tive o prazer e a honra de participar do almoço oferecido pela LABRE/RN e o Clube de Radioamadores do RN aos integrantes da Rodada do Beco.

Os integrantes da Rodada são um exemplo de harmonia e alegria, partes importantes na nossa vida e atividade como radioamador.

Tive o prazer de rever colegas de longa data, quando ainda em Brasília iniciei há 30 anos no radioamadorismo, e constatar que independente do tempo, a amizade, confraternização, coleguismo permanecem o mesmo.

Para o Radioamadorismo no Rio Grande do Norte foi muito importante, pois a LABRE/RN e o Clube de Radioamadores do RN são novamente parceiros, como na maior parte da história, e que tal parceria permitirá que o RN ocupe novamente lugar de destaque em âmbito nacional.

A presença de colegas que se estavam temporariamente afastados do nosso meio demonstra que conviver com opiniões diferentes da nossa só valoriza a LABRE, nada impedindo de defendermos o bem comum, o radioamadorismo.

Pensar diferente daquilo que acreditamos o melhor não é crime, e portanto não pode ser tratado com ódio, até mesmo num simples aperto de mão, forma mais elementar e educada de pessoas racionais se saudarem.

Sir Wiston Churchill em uma de suas célebres citações disse que: "A democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos."

A LABRE nada mais é que um grande Parlamento com representantes de todo o Brasil, e ainda bem com pessoas com opiniões diferentes, caminhos diversos, mas todos com um objetivo comum - o melhor para o radioamadorismo.

Parabéns a todos os radioamadores do RN, e em especial ao PS7PC "Carlão" e ao PS7RK Maurício.

RADIO AMADOR

O espaço fascina o homem desde a antiguidade, e o radioamador não foge a regra. Ainda mais com o advento do primeiro satélite artificial lançado em 4 de Outubro de 1957, o Sputinik, o qual emitia apenas um bip-bip fora dado pontapé inicial na era da comunicações espaciais.
Em 1959 foi fundada a Orbit Satelite Carrying Amateur Radio (OSCAR) pelos radioamadores de Sunnyvale, na California. A entidade não só deu o nome a toda a família de satélites amadores, mas também foi o embrião da Radio Amateur Satellite Corporation (AMSAT)
A era dos satélites amadores foi iniciada com o lançamento do OSCAR-1 em 12 de dezembro de 1961. Os dois primeiros satélites só tinham uma emissão-piloto a bordo, de 0,1W de potência, com um canal de telemetria. O OSCAR-3, teve o primeiro transponder de livre acesso do mundo em órbita. O OSCAR-4 possibilitou o primeiro contato via satélite entre radioamadores norte americanos e russos. O OSCAR-5 (Australis), foi construído parcialmente com sucata por radioamadores, professores e estudantes da Universidade de Melbourne, levou ao espaço pela primeira vez, um telecomando amador. Até agora (2004) foram lançados 51 satélites da série OSCAR.
Além dos OSCARs, antiga União Soviética e radioamadores russos construíram e lançaram 20 satélites amadores, chamados Radiosputnik, ou RS. Três satélites amadores da antiga União Soviética foram chamados de Iskra que em russo quer dizer "faísca".
Radio amadores Britânicos, construíram satélites na Universidade de Surrey, e estes são conhecidos como UoSAT. Os satélites japoneses foram chamados Fuji.
Desde então foram lançados mais de 70 satélites por radioamadores, o que constitui um fato notável para pouco mais de 4 décadas
O status dos satélites pode ser visto na nesta página da AMSAT:
Antenas para trabalhar os satélites do modo B e modo JA podem ser construídas por você mesmo:

RADIO AMADOR

O Radioamadorismo é um dos passatempos mais fascinantes. Muito antes de  se falar em internet, os Radioamadores já formavam uma rede de amigos e solidariedade em todo o mundo.

Através do Radioamadorismo, principalmente os mais jovens, poderão adquirir diversos conhecimentos gerais, nas seguintes áreas:
?Geografia - ao manter contato com diversos locais do Brasil e do mundo, o Radioamador estará adquirindo conhecimentos de geografia, ao consultar os locais em mapas e atlas.
?Eletrônica - o Radioamador é um experimentador movido pela curiosidade. Logo surgirá o interesse pela eletrônica para montar seus próprios equipamentos e acessórios.
?Física e matemática - para a construção de antenas, torres, etc.
?Línguas - o Radioamador poderá praticar a conversação de outras línguas, com pessoas de todo o mundo.
?Cultura geral - muitos assuntos e curiosidades sobre os mais diversos assuntos e locais.

Passos para montar uma Estação de Radioamador:
1) O primeiro passo a tomar é obter uma licença de Radioamador. Comece "com o pé direito", procurando a Labre (Liga Brasileira de Radioamadores - http://www.labre.org/) ou a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações - http://www.anatel.gov.br/) de seu estado ou região.

Não se deixe levar pelo caminho "mais curto" da clandestinidade, pois além de sua atividade não ser reconhecida legalmente e entre os próprios Radioamadores, o uso de equipamento de radiocomunicação sem a devida licença expedida pela Anatel, infringe leis e pode ser punido com pesadas multas e processo federal. Sobre esse assunto, veja também o link "licenciamento" em nosso site.


2) De posse de sua licença, você terá diversas opções de equipamentos e antenas, desde os mais simples que operam em apenas uma faixa, como os rádios de VHF até os mais sofisticados, como equipamentos de banda corrida. Caso tenha obtido licença de classe D, você ficará limitado a operar apenas nas faixas de VHF e UHF. Caso sua licença seja C ou maior, poderá operar em outras faixas de HF e com maior potência.

Uma outra opção muito interessante, é a de partir para a própria montagem de seu equipamento. Existe muita literatura sobre projetos de equipamentos em livros e na internet. Algumas empresas, como a americana Elecraft, disponibilizam equipamentos sob a forma de kit para montagem. Veja detalhes dos kits Elecraft aqui.

Os equipamentos básicos para começar uma estação são:
?O rádio
?Uma fonte de alimentação de 13,8V com corrente superior ao máximo consumo do seu rádio.
?Uma antena específica para a faixa de operação de seu rádio.

3) Determine um local livre de sua casa para a instalação da(s) antena(s). Caso more em condomínio, veja a legislação específica em "legislação", que garante o direito ao Radioamador da instalação de antenas.

4) Disponibilize um caderno para o registro de seus comunicados. O livro de registro de comunicados é obrigatório nas estações de Radioamador. Caso queira, existem diversos programas de computador que administram seus contatos.

5) Providencie um cartão QSL. O cartão QSL é uma cortesia enviada pelos Radioamadores através dos Correios ou pela Labre e tem a finalidade de comprovar a realização de seus contatos. O cartão será útil na obtenção de diplomas, que exigem a comprovação dos contatos.

O cartão poderá ser criado pelo próprio Radioamador e impresso em uma impressora de computador ou em uma gráfica. Caso queira, as Labres e diversos clubes de Radioamadores disponibilizam cartões QSL a um custo muito baixo. São cartões padronizados onde há um local para a inclusão de seu indicativo.

Outra boa alternativa é comprar seu QSL em empresas especializadas em QSL, como muitas que existem no exterior e até no Brasil.

RADIO AMADOR

Os rádios VHF só são funcionais dentro das baias ou muito próximos a elas. Basta o capitão comprar um HF (SSB) marítimo, (se desejar tirar a licença junto a Anatel), instalar e falar. Se quiser ligar em um Laptop ou Notebook, poderá ainda pegar o fax-meteorológico que é transmitido todo dia pela marinha as 03:00 e 15:00 hs, com carta sinótica e previsão para todas as áreas. Basicamente a mesma previsão do site só que você está recebendo no meio do trajeto Recife-Fernando de Noronha com terra a pelo menos 200 MN. 
Os VHF normalmente limitam-se de 10 a 30 Km o alcance para comunicações diretas. Salvo dias excepcionais de propagação, potência e qualidade da antena. Já fiquei sem comunicação várias vezes em alguns trechos da costa. com o uso do "SSB" isso não aconteceria nunca. Talvez você não consiga se comunicar com uma base perto, tipo Ilha Bela - Santos, mas conseguiria falar com Salvador, Recife, Natal tranqüilamente.

Em relação aos PX's (que também é um HF, pois opera na faixa de 27,5 MHz), antigamente muito usados, antes do VHF, hoje em dia poucos possuem abordo, mesmo os pesqueiros. Essa faixa é mais dominada pelos caminhoneiros.

A sugestão é ter a bordo 2 tipos de rádio: 1 VHF e 1 HF, mas ao invés de ter os rádios limitados às freqüências fixas (canais marítimos, no caso do VHF), ter rádios de freqüência corrida que alcancem o espectro mais amplo possível - num caso de emergência, fica mais fácil "botar a boca no trombone". Os radioamadores dividem o espectro de frequência em "metros", que na verdade é o comprimento da onda. A faixa do VHF é a de 2 metros, a de UHF 6, e a de HF é composta por várias faixas, sendo as mais típicas 20, 40 e 80 metros . De uma forma bem simples, quanto menor o "metro", menor o alcance - a faixa de 80 metros alcança mais longe que a de 2 e etc.
Os equipamentos de rádio-amador fazem a mesma coisa, com muito mais recursos de filtros, operações dúplex (transmitir em uma freqüência e receber em outra), memória, emissão rádio-pacote, LAT/LONG entre outras e tem a vantagem de possuir uma ampla gama de freqüências. Tirar o indicativo "PY" é muito barato e não é difícil. Por isso, além de gostar do hobby, optei por ter um radio amador e não marítimo abordo (além do que, acaba saindo mais barato que o marítimo).

O processo de sintonia de antena, possui inúmeras opções de soluções,tem para todos os gostos e todos os preços.Uma ótima opção de rádio SSB é o Icon IC706MKIIG que aqui no Brasil entregue pela Radio Haus está R$ 4.762,50. A vantagem do 706 é que possui HF, VHF e UHF, ainda com frente destacável como um CD Player.
O ICOM 706 é de uso radio-amador, possui banda corrido, ou seja, escuta de 0 a 30 MHz, e originalmente só transmite nas faixas amadoras, mas poderá ser desbloqueado facilmente, é só cortar um junper e pronto, até no próprio manual dele consta essa operação, nada que demore mais que 30 segundos.
Os rádios para rádio-amador, chamados de banda corrida, ou seja SINTONIZAM todas as freqüências entre 0 e 30 MHz e originalmente SOMENTE transmitem nas faixas amadoras. Podem ser desbloqueados e passar a TRANSMITIR/RECEBER em todas as freqüências entre 0 e 30 MHz, assim é o caso do IC706, TS-50, TS-480 e assim por diante.

Importante : Tanto o VHF marítimo como o HF (SSB) marítimo não necessitam de habilitação de rádio-amador, mas apenas a licença da Anatel.

Licenças da Anatel
Toda a embarcação que possui rádio abordo, seja VHF ou HF marítimo, deveria ser registrada junto a Anatel como "Licença de Estação de Navio" no "Serviço Móvel Marítimo". Apesar das taxas, que não são altas, quase nenhum veleiro que conheço possui tal licença.


Então de posse da licença acima, que quase ninguém possuí, poderá ser utilizada todas as freqüências marítimas sejam elas de VHF ou HF (SSB). É um processo meramente burocrático sem necessidade de estudar para prova alguma.

Qualquer embarcação para a Anatel é classificada como um navio. Com relação as taxas, você pagará R$ 100,00 pelo direito de uso de radiofreqüência por 10 anos mais R$ 26,83 TFI, então depois de um ano, e todo ano chegará em sua residência um boleto bancário emitido pela Anatel no valor de R$ 13,42 do TFF. Lembre que o TFI você pagará uma única vez e o TFF anualmente. O direito de uso de radiofreqüência a cada 10 anos.

Com relação a fiscalização de veleiros, lá de vez em quando a Anatel anda nas marinas nos finais de semana fiscalizando. Em todo esse tempo, só uma vez vi um rádio lacrado por fiscalização lá em Paranaguá. Sobre a Capitânia te abordar. Bom não sei se legalmente eles podem exigir isto, mas nas cinco vezes que fui abordado, sempre pediram a licença e eu sempre tive. Acho que se eles não podem te multar, talvez possam lacrar o rádio e comunicar a Anatel, sei lá. Por medida de segurança sempre gostei de andar com a papelada em ordem. Detestaria ter meu passeio estragado pelo pessoal de cinza da marinha.
Antenas
As melhores são as omnidirecionais (multidirecionais), que irradiam e recebem de todos os lados simploriamente falando, são como as antenas de VHF que já estamos acostumados a ver no top dos veleiros, porem revestidas de fibra.
Porém como o comprimento de onda é maior, seu comprimento também aumenta e elas tem em média 3,5 mts, mais uma bobina na base, como as Maria-mole do PX.

As unifilares seguem o mesmo princípio, trata-se de um cabo de material condutivo, de preferência cobre, colocado na posição mais vertical possível, com comprimento a partir de 8 mts. É a mais usada por velejadores, pode ser o back stay com dois isoladores de borracha, ou um cabo de cobre, tipo fio nr. 10, que sai da popa até o top. Para falar em todas as freqüências será necessário um acoplador de onda estacionária, ou impedância, ou Antenna Tuner.

As antenas dipolo, são antenas direcionais, ou seja, transmitem e recebem 90% no eixo perpendicular a ela, mas se colocadas na vertical atuam como omnidirecionais (multidirecionais). São instaladas paralelas ao back stay, como as unifilares, ou instaladas em "V" invertido paralelo ao back stay e o stay de proa.
Normalmente em veleiros usamos as omnidirecionais do tipo revestida de fibra, como muitas lanchas ou as unifilares, ambas com Antenna Tuner, pela facilidade e simplicidade da instalação e poder falar em todas as faixas.


Acoplador de Antena
Antenna Tuner, Acoplador de Antena, Acoplador de Ondas Estacionárias, Caçador de Impedância, é na prática, tudo a mesma coisa.
Na verdade sua função é casar a impedância (Resistência a Radiofreqüência) da antena com a do rádio que possui uma saída desbalanceada - 50 ohms e a antena que dependendo de sua construção, tamanho, proximidade do plano terra, Radiofreqüência, potência, etc... pode variar. Em resumo trata-se de uma bobina variável.

Eu comprei para o C'est la Vie, uma antena "automática", que vem com todos os cabos e uma caixa "automática" (nada mais que uma bobina variável lacrada), por U$ 250,00. Assim não preciso ter/usar o Antenna Tuner. As antenas podem ser de construção caseira, como uma das que tenho em casa, por menos de R$ 50,00, ou comprar a melhor do mundo a Hy-Gain por U$ 1500,00 tudo vai do gosto e bolso do cidadão. Assim como encontra-se rádio HF usado por R$ 500,00. Sobre antenas visite minha página que tem bastante coisa lá e vários esquemas para montagem de antenas
Como exemplo,segue minha relação de equipamentos:

O equipamento de rádio:
VHF - Marítimo Unidem
VHF - Radio Amador - Kenywood - AT261A
VHF - Portátil (HT) Marítimo - Unidem
VHF - Portátil (HT) Radio Amador - Yaesu FT-411E
HF - Rádio Amador - Kenywood - TS-50S

Antenas:
VHF - Shackspeare
VHF - MC300 da Aquarius 1/4 de onda
VHF - MC460 da Aquarius 5/8 de onda
Suporte Magnético com cabo para emergência (caso perca o mastro )
VHF - Direcional, Quadra cúbica de 5 elementos de construção caseira(R$30,00)
VHF - Omnidirecional, Baianinha de construção caseira (R$ 15,00)
HF - Unifilar/Dipolo (você pode montar dos dois modos) Icon automática,
não precisa antenna tuner.
HF - Dipolo de construção caseira para as freqüências 13.500 Hz à 14.300
Hz, também não precisa antenna tuner (R$ 70,00)

Minha opção por ser rádio-amador, principalmente se dá a facilidade de comunicação. Pois posso como móvel marítimo falar nas freqüências marítimas, e como radio-amador em praticamente todas as outras. Assim onde quer que eu esteja não fico incomunicável com o mundo como tantas vezes já fiquei.

Além do mais, é um outro hobby muito interessante. Tenho conseguido conversar com velejadores do mundo inteiro.

Saudações e Bons Ventos,